Conheça Tássia e Inacildo, transformados pelo poder da leitura

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Era uma vez um reino encantado _ #sqn. No reino que visitaremos hoje, a vida dos personagens não é tão encantada quanto nos livros. Aliás, é justamente a leitura que os transporta para uma outra realidade, em que eles possam sonhar e viver grandes aventuras.

Nesta história real, as crianças brincam no córrego onde deságua o esgoto da comunidade. A rua de terra batida é tão estreita que o caminhão de lixo não entra. A taxa de analfabetismo, em vez de cair, se mantém em 7%. Mas, ainda assim, onde reinam as carências, há espaço para a pequenina luz de um vaga-lume, capaz de iluminar a vida das crianças por meio da leitura.

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Neste cenário, ao final da rua, tijolo a tijolo, foi erguida, pelas mãos dos moradores, uma biblioteca.

Lá, a pequena Tássia, então com 11 anos, podia ler tudo o que quisesse, sonhar, contar histórias para outras crianças e incentivá-las a sonhar também. Seu amor pela biblioteca era tão grande que era lá onde ela passava a tarde inteira, quando chegava da aula. “Eu vivia na porta da biblioteca porque eu queria ler o máximo de livros possíveis”, conta ela, hoje já adulta.

Eu vivia na porta da biblioteca porque eu queria ler o máximo de livros possíveis

Tássia não podia desperdiçar nenhum minuto. Como diria Monteiro Lobato, “para as crianças, um livro é todo um mundo”, e a pequena queria desbravar todos esses mundos em contato com todos os livros que enchiam aquele paraíso, a sua biblioteca.

“Foi um espaço que construiu minha identidade durante muito tempo”, lembra. A leitura abriu um mundo novo, cheio de possibilidades que nem em sonho ela imaginava, morando numa comunidade periférica de Belém do Pará.

Naquela época, escreveu um diário com propostas para melhorar a biblioteca que tanto amava. Do alto de seus 12 anos, passou de sala em sala, na escola, chamando alunos para serem voluntários. Suas histórias e seu amor pelos livros eram poderosos: conseguiu convencer 18 pessoas a abraçarem seu projeto.

Essa vontade de propor melhorias e transformações permaneceu além da infância. Tássia passou em terceiro lugar no vestibular de pedagogia da Universidade Federal do Pará. Hoje trabalha com educação e se transformou numa defensora ativa dos direitos humanos.

“A leitura é uma sequência de abertura de caminhos, porque se você tem este interesse, você lê, você escreve bem, você tem uma visão de realidade diferente, tem perspectivas de vida através do que você acessa”, afirma.

A mesma luzinha do vaga-lume que moveu Tássia, acendeu em Inacildo, morador da comunidade de São Braz, em Santarém, no Pará, uma paixão pelas histórias e pelos livros.

Ele viu com muita alegria a biblioteca perto da sua casa, enfim, ser construída. Afinal, a mais próxima ficava a 20 km de distância.

É um dos prazeres que eu tenho, a maior alegria, a maior felicidade de ser

Enquanto não tinha muitas opções por perto, era o pai que contava, a ele e a mais sete irmãos, histórias de livros que pegava emprestados com conhecidos ou causos que tinha ouvido dos mais velhos.

O exemplo do pai o inspirou e agora ele doa seu tempo para que outras crianças também tenham contato com os livros. Desde 2009, atua como voluntário na biblioteca comunitária. “É um dos prazeres que eu tenho, a maior alegria, a maior felicidade de ser”, observa.

Sua dedicação à biblioteca é tão grande que já houve até ciúme por parte da mãe… “Ela dizia: ‘Pode pegar suas coisas e se mudar pra biblioteca”, lembra, rindo. Hoje seu tempo é escasso: trabalha pela manhã, faz curso técnico à noite, mas todos os dias, sem exceção, Inacildo encontra um horário e dedica ao menos uma hora do seu dia para mediação de leitura e outras atividades.

A biblioteca fica pertinho da escola em que ele trabalha como secretário e aí não dá outra: os alunos sempre cobram sua presença. Ele virou o amigo da galera muito por conta da participação nas atividades comunitárias. Foram elas que mudaram seu comportamento: deixou de ser um garoto retraído e tímido e passou a ser comunicativo e expansivo. “Até mais feliz! Eu cresci mais como pessoa com a Vaga Lume.”

Você também pode ajudar a transformar a vida de milhares de crianças brasileiras através do Visa Causas. Inscreva-se já e colabore sem pagar nada a mais por isso.

E por falar na luzinha que transformou tanto a história de Tássia quanto a de Inacildo, a Vaga Lume começou discreta, há 16 anos, quando foi criada por iniciativa de três amigas. Elas queriam ajudar de alguma forma as crianças brasileiras a trilharem o caminho da leitura e, com o passar do tempo, foram fortalecendo o feixe de luz, tornando-se hoje responsável pela criação de mais de 99 bibliotecas comunitárias em áreas rurais de 22 municípios da Amazônia Legal brasileira.

Assista ao vídeo e saiba mais sobre a ONG:

A leitura tem o poder de empoderar as crianças e fazê-las escrever uma nova história. Histórias reais como a da Tássia, que teve sua infância e adolescência preenchidas pelo conhecimento obtido através da leitura, que a fizeram acreditar em seu potencial. E como a do Inacildo, que encontrou a felicidade ao se dedicar voluntariamente a um projeto. Histórias que podem _ e devem _ se multiplicar.

Por seu trabalho transformador, a Vaga Lume foi uma das escolhidas para a campanha Visa Causas. Se você curtiu o projeto e quer colaborar, não deixe de se cadastrar aqui. A cada compra que fizer usando seu cartão, a Visa fará uma doação para fortalecer ainda mais o alcance da luz do vaga-lume, que poderá iluminar a vida de mais e mais crianças, que, quem sabe assim, terão mais oportunidades de viverem felizes para sempre.