Artista cria ilustrações para protestar contra a gordofobia

Por Pra Onde Vai Agora
08/10/2015 11:09 / Atualizado em 22/03/2017 14:24

A artista Rachele Cateyes estava farta de ser hostilizada e de ouvir piadas ofensivas sobre seu peso e por isso decidiu criar uma série de ilustrações chamada “Glorificando a obesidade” como uma forma de colocar o dedo na ferida da gordofobia.

“Mulheres gordas têm sido transformadas em memes, temos nossas imagens roubadas e usadas em anúncios de empresas de dieta, somos photoshopadas para parecer magras, recebemos ameaças de estupro e morte e somos assediadas online. O denominador comum na maioria deste assédio desumanizante é que todos dizem estar preocupados com a nossa saúde.”, disse Cateyes ao The Huffington Post.

Segundo a artista, a intenção do projeto foi transformar as palavras negativas direcionadas às pessoas gordas em algo positivo: “Amo o ativismo radical e a reapropriação de palavras. Vi uma oportunidade para tirar um pouco do poder de volta para os gordos”, explicou.

Confira as ilustrações:

“Sou muito mais gorda na vida real”
“Sou muito mais gorda na vida real”
“Tamanho ´gorda´por favor”
“Tamanho ´gorda´por favor”
” Gorda e bem com isso”
” Gorda e bem com isso”
“Ocupe espaço, coma o que quiser, seja vaidosa, exiba suas curvas, fodam-se os odiadores”.
“Ocupe espaço, coma o que quiser, seja vaidosa, exiba suas curvas, fodam-se os odiadores”.
“Clube do queixo duplo”
“Clube do queixo duplo”
“Gorda pra caralho”
“Gorda pra caralho”
“Não é da sua conta”
“Não é da sua conta”
“Sou gorda, mas não sou obrigada a me comportar de uma determinada maneira para ser tratada com respeito”
“Sou gorda, mas não sou obrigada a me comportar de uma determinada maneira para ser tratada com respeito”
“Não tenho vergonha da minha barriga”
“Não tenho vergonha da minha barriga”
“Sou gorda, mas não estou me privando, escondendo meu corpo, nem me desculpando”
“Sou gorda, mas não estou me privando, escondendo meu corpo, nem me desculpando”
“Não há uma maneira errada de possuir um corpo”
“Não há uma maneira errada de possuir um corpo”