Como padrões estéticos quase arruinaram uma relação entre mãe e filha
“Como sua mãe consegue se manter tão magra?”, foi o comentário que a britânica Daisy Buchanan, de 30 anos, mais ouviu durante toda a vida. Isso porque sua mãe, Anne, de 56 anos, pesa 50 quilos e não precisa fazer nenhum esforço para manter o peso, enquanto Daisy sempre foi considerada “a gorda da turma”, o alvo de bullying na escola, como ela conta em depoimento ao jornal Daily Mail.
Segundo Daisy, as comparações com a mãe e com as irmãs, que também são magras, sempre a incomodaram e, para compensar a frustração, ela recorria às guloseimas. “Isso sempre me animava”. Por conta disso, ela sentia inveja da mãe e quanto mais as cobranças por fugir ao padrão do resto da família aumentavam, mais ela se afundava em uma depressão.
Como os pais nunca a incentivaram a fazer uma dieta ou praticar exercícios físicos, Daisy começou um regime alimentar por conta própria. Quando tinha 15 anos, foi internada em um hospital e diagnosticada com falta de nutrientes no corpo.
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“Depois da internação, um médico explicou todos os perigos da minha dieta para minha saúde. Eu sofria risco de vida. Quando eu vi a cara dos meus pais com a notícia, percebi que não estava apenas me prejudicando. Redescobrir o prazer de comer foi difícil. Minha mãe sempre disse que toda comida é boa em moderação. Ela estava certa”, disse. “Eu apenas me preocupava com minha aparência e quase arruinei minha vida”, completou.
Hoje, Daisy é casada há dois meses e vive uma vida saudável ao lado do marido. O formato de seu corpo nunca mudou. “Todo mundo adora minha mãe, mas não tem nada a ver com o peso dela. É por que ela é engraçada, inteligente e gentil. A aparência não importa. Como você se sente e como trata as pessoas é o que conta”, completou.