Médicos apontam os sapatos que mais fazem mal à saúde

01/11/2016 15:31 / Atualizado em 04/11/2016 11:58

Não é a novidade que os sapatos de salto alto fazem mal à saúde. Mas você sabia que as sapatilhas também podem ser tão ruins quanto eles?

Pois é: não é só o salto alto que pode fazer mal à saúde
Pois é: não é só o salto alto que pode fazer mal à saúde

Esse tipo de sapato baixinho coloca muita pressão no calcanhar, sem dar nenhuma proteção ao arco do pé, explicou a podóloga Hillary Brenner ao site Refinery29. Além disso, tanto o calçado com salto quando o plano podem fazer mal aos joelhos.

A doutora Brenner recomenda comprar sapatos que não apertem os dedos, e que tenham um saltinho grosso de 2,5 cm para estabilizar a caminhada. Além disso, é importante que o calçado seja rígido o bastante para sustentar o seu peso – aqueles pares molinhos que dobram ao meio não são nada bons. O legal é investir em palmilhas confortáveis, que sejam acolchoadas no arco do pé.

O site americano ainda pediu para que Brenner e o podólogo Miguel Cunha, da Gotham Footcare, dessem notas de 0 a 10 a vários tipos de sapatos – quanto mais próximo de 10, pior que é o sapato para a saúde. Veja só:

  • Salto alto e fino maior que 5 cm
    Dra. Brenner: 9.75
    Dr. Cunha: 9.5
  • Chinelo de dedo
    Dra. Brenner: 10
    Dr. Cunha: 9
  • Sapatilhas
    Dra. Brenner: 9.75
    Dr. Cunha: 8.5
  • Tênis flexíveis demais, que permitam que seu calcanhar mexa muito de um lado para o outro
    Dra. Brenner: 9
    Dr. Cunha: 7
  • Sapatos que não prendem atrás do calcanhar
    Dra. Brenner: 8
    Dr. Cunha: 6
  • Sandálias estilo gladiador
    Dr. Brenner: 7
    Dr. Cunha: 6
  • Salto alto e fino menor que 5 cm
    Dra. Brenner: 7
    Dr. Cunha: 5
  • Salto largo maior que 5 cm
    Dra. Brenner: 6
    Dr. Cunha: 7.5
  • Salto largo menor que 5 cm
    Dra. Brenner: 6
    Dr. Cunha: 7.5
  • Plataforma
    Dra. Brenner: 3
    Dr. Cunha: 4
  • Tênis (que não apertem os dedos, que sejam rígidos mais confortáveis para o arco do pé)
    Dr. Brenner: 1
    Dr. Cunha: 1

A matéria na íntegra, em inglês, está no Refinery29.