Orquestra Contemporânea de Olinda faz duas apresentações na CAIXA Cultural Sé

Um pouco de Pernambuco na Sé: Orquestra Contemporânea de Olinda dá nova roupagem a grandes clássicos da música, com grooves latinos, afro beats e ritmos regionais

Reúna alguns dos melhores músicos pernambucanos, com trabalhos conhecidos em todo o Brasil, e acrescente uma orquestra de frevo com mais de 50 anos de existência: esta é a receita do som inovador da Orquestra Contemporânea de Olinda, que fará duas apresentações na CAIXA Cultural (Praça da Sé, 111) nos dias 20 e 21 de junho. A entrada é Catraca Livre.

Considerada um dos grandes representantes da música moderna pernambucana, a Orquestra foi fundada em 2006, pelo percussionista Gilú. Sua base criativa é formada por artistas afinados de trabalhos anteriores: Gilú, Tiné e Hugo Gila, da sociedade musical e boêmia Academia da Berlinda; Tiné e Maciel Salú, do projeto Terno do Terreiro; Raphael, que tocou com Gilú no Bonsucesso Samba Clube e, há pelo menos 10 anos, vêm tocando com o parceiro Hugo Gila em vários projetos.

A outra metade da banda vem do Grêmio Musical Henrique Dias, a primeira escola profissionalizante de músicos de Olinda sem fins lucrativos. A instituição iniciou suas atividades em 1954 e realiza, até hoje, programas educacionais, culturais e de desenvolvimento comunitário na cidade Alta de Olinda-PE.

A diversidade de talentos e estilos resultou em fenômeno de público e crítica. Entre shows em todo o Brasil a banda preparou um repertório que faz parte do seu primeiro álbum, lançado em 2008 e distribuído pela Som Livre (Orquestra Contemporânea de Olinda – 2008, Som Livre). A concepção do trabalho foi compartilhada por Gilú (percussão), Tiné (voz), Maciel Salú (rabeca e voz), Juliano Holanda (viola e guitarra), Hugo Gila (baixo), Raphael Beltrão (bateria), Maestro Ivan do Espírito Santo (flauta, sax alto, barítono e tenor), Daniel Marinho (trompete), Ibraim Genuíno (trombone) e Alex Santana (tuba).

Entre grooves latinos, afro beats e ritmos pernambucanos, a Orquestra Contemporânea de Olinda construiu identidade própria, concisa, bem definida. Mérito compartilhado por um elenco de dez músicos com diferentes origens e a mesma intenção de fazer uma música nova, em todos os sentidos, desde releituras de clássicos em ambientes vanguardistas até a doçura de linhas melódicas primorosas, pontuadas por arranjos de uma orquestra de sopro incrivelmente “encaixada” no som.

FICHA TÉCNICA
Maciel Salústiano Soares  – Vocal
José Henrique Neto – Vocal
Gilson Lúcio Filho – Percussão
Hugo Gila de Souza – Baixo
Juliano Ferreira Holanda de Melo – Guitarra
Daniel Marinho da Silva – Trompete
Raphaael Beltrão – Bateria
Ibrahin Genuino da Silva – Trombone
Alex Santana do Nascimento – Tuba
Ivan do Espirito Santo – Sax Alto e Baritono
Lindenberg Oliveira – Técnico de Som
Paulo Denizot – Iluminador
Thiago Brigidio – Roadie
José de Oliveira Junior – Produtor

Por Redação