Projeto Cidade Escola aproxima educação de espaço urbano
Do nosso parceiro Portal Aprendiz
Quando se fala em Cidade Educadora, há diversas maneiras de se pensar nas instituições educacionais como parte deste contexto. O projeto Cidade Escola, implementado pela Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura de Porto Alegre (RS), é uma delas.
O Cidade Escola se trata de uma política pública de ampliação da jornada escolar, criada há dez anos, com o intuito de aproximar a educação de crianças e jovens com o conhecimento produzido no espaço urbano.
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A escola escolhida para iniciar o projeto, em 2006, foi a EMEF Neusa Brizola, sendo que atualmente o projeto contempla todas as 48 instituições de ensino fundamental da capital gaúcha. Ao final de 2015, o programa atendia cerca de 26 mil estudantes a partir dos seis anos de idade.
O Cidade Escola oferece, durante o tempo ampliado de permanência dos alunos, atividades relacionadas às artes, cultura, esporte, lazer, inclusão digital, educação ambiental, musical e étnico-racial. Há ainda duas possibilidades de convênio: um onde os estudantes saem do espaço escolar e realizam atividades nas instituições parceiras, e outro no qual educadores sociais realizam oficinas nas escolas.
Em toda a cidade, o projeto conta com 19 instituições parceiras, que disponibilizam profissionais capacitados e espaços para a realização de atividades. Algumas escolas integradas ao projeto ainda realizam “trocas” com outros lugares da cidade, como museus, bibliotecas, hortas comunitárias e centros recreativos, por exemplo, para estimular novas descobertas aos alunos.
De acordo com a coordenadora do Cidade Escola, Maria Cristina Garavelo, a rede municipal de Porto Alegre sempre teve vocação para a educação integral, com complementos curriculares nas áreas de educação física e ambiental, artes, robótica, entre outras.
O projeto de política pública teve bons resultados dentro das escolas, já que nas instituições contempladas por ele, o nível de alfabetização infantil é maior do que nas escolas de tempo parcial. Professores e coordenadores relatam que, após a implementação do mesmo, os alunos passaram a ter outro tipo de relacionamento com a escola onde estudam devido a chance de conhecimento ampliado.
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