Conheça um pouco mais de Budapeste, a capital da Hungria

16/03/2018 15:15 / Atualizado em 05/05/2020 10:02

Budapeste é a maior cidade da Hungria e tem atraído diversos turistas para suas ruas que misturam história e diversão em todo canto. Ela está entre as dez maiores da Europa e é cortada pelo rio Danúbio, que faz a divisão entre Buda, na margem direita do rio, e Peste, na margem esquerda. A travessia é feita pela Ponte das Correntes e essa união tornou as duas antigas cidades em uma só: Budapeste.

Buda é a área mais histórica, onde fica o centro antigo e as principais atrações da cidade. Por outro lado, Peste, moderninha e agitada, tem avenidas largas e muitos prédios espalhados, além de ter uma maior concentração de comércio e restaurantes.

(Foto: Happy Home)
(Foto: Happy Home)

Como viajar: passaporte, visto e voo

Em Budapeste os brasileiros estão isentos de visto de entrada para viagens a turismo ou negócios com permanência máxima de 90 dias. Ou seja, dá para passar uns dias tranquilo sem se preocupar com a documentação e a dor de cabeça que dá para tirar o visto local.

Portanto, apesar de não precisar deste documento, é necessário que o viajante esteja no país com passaporte original válido (com validade mínima de 6 meses) e comprovante de aquisição de seguro viagem internacional (com cobertura de € 30 mil englobando assistência médica/hospitalar e repatriação sanitária).

É recomendado também que se leve o bilhete aéreo de ida e volta confirmados, os fundos suficientes para estadia no país (dinheiro, travel check ou cartão de crédito) e o voucher do hotel e serviços que serão adquiridos durante a viagem.

Do Brasil não existem voos diretos para Budapeste, o que significa que você pode pegar um avião para algum país próximo e fazer a conexão de lá. Alguns dos vizinhos da Hungria são a Alemanha, Itália, Polônia, Ucrânia, Romênia, Áustria, Serbia, Eslováquia e a República Tcheca.

Muitas agências vendem pacotes que incluem três capitais: Viena, Praga e Budapeste, por aproximadamente U$ 1.500, e pode ser uma boa ideia para quem pretende conhecer mais de um país em uma mesma viagem.

Quando ir

O inverno de Budapeste é muito frio, e o verão é quente e lotadíssimo. As estações intermediárias são o outono, que dura de setembro a outubro, e a primavera, de abril a junho.

Quanto tempo ficar

Para aproveitar todos os lugares de Budapeste, o ideal é passar 4 noites. O tempo mínimo para ficar são 3 dias, e você vai sair conhecendo apenas o básico.

Língua

Os húngaros não tem o costume de aprender muitas línguas, não. Por isso, tente se comunicar mais com jovens. Eles aprendem inglês na escola e tem um conhecimento melhor do que muitos na cidade. No caso do comércio, procure pessoas que falem em inglês. Se não houver, a melhor alternativa são as mímicas. E elas realmente funcionam! Aponte para o produto, tente explicar o que você quer falar em gestos (eles já estão acostumados com este tipo de situação).

Você pode tentar aprender o húngaro, que é a língua nativa, mas se for com o alemão isso pode ajudar um pouco. Com o russo, muito.

Como em toda cidade turística, Budapeste tem informações em outros idiomas universalizados nos restaurantes, atrações e ruas mais populares.

Castelo em Buda. (Foto: City Wallpaper HD)
Castelo em Buda. (Foto: City Wallpaper HD)

Que roupas levar

Os húngaros não tem tradição de usarem roupas culturais. Se for visitar a cidade no frio, leve muito casaco e itens que te deixarão confortável. Já no verão, escolha roupas leves, como bermudas e camisetas, além de um bom tênis para caminhar por lá.

No outono ou primavera, esteja preparado para o que vier. Mas não se esqueça de colocar uma roupa mais formal na mala. Concertos e restaurantes finos estarão a sua espera!

Quanto levar

Um café da manhã econômico em Budapeste pode custar em média R$ 10, o que equivale a FT$ 800. Já o almoço vai depender do prato e do local que você visitar. Geralmente eles custam em torno de R$ 60, entre a “classe média”, o que significa FT$ 4080. O jantar pode custar um pouco mais caro, então vale lanches e bares, que costumam ter preços mais acessíveis. Uma curiosidade interessante: O Big Mac em Budapeste custa R$ 11,25, o que pode ser uma boa opção para quem quer economizar!

Onde ficar

Selecionamos hotéis de acordo com avaliações de viajantes que já se hospedaram na cidade e fizemos uma lista para os interessados. Ao clicar nos links, você pode selecionar a data de entrada e saída e a quantidade de pessoas a serem hospedadas. Aí, então, será gerado o preço e o que está incluso na hospedagem.

Paprika Hostel 2

Zsófi’s House

Casa de la Musica Hostel

Hotel Zenit Budapest Palace

Old Monarchia Hotel

Katalina Apartments

Historic Rooms

Nightningale Ensuite Hostel

Historic Budapest Rustic

Omega Guesthouse Budapest

Ho-Bi Room and Apartment

Westend Minihotel

Feodorm Apartments

Connection Guesthouse

White Rabbit Hostel

Comebackpackers Hostel

Hotel Zenit Budapest Palace. (Foto: Hotels)
Hotel Zenit Budapest Palace. (Foto: Hotels)

Onde comer

O prato mais famoso da Hungria é o Goulash, ensopado à base de páprica com legumes e carnes. Você não pode voltar lá sem ter experimentado! Uma versão doce, chamada de Gyümölcsleves, é fria, cremosa e normalmente servida como entrada.

Os sabores mais famosos do país são feitos de embutidos, legumes crus, especiarias e muita, muita pimenta. Já na sobremesa, o mais pedido é o dobos, um bolo de sete camadas de chocolate e creme, coberto com caramelo. Crepes e tortas doces também são sempre vistos nas mesas dos restaurantes húngaros.

Já no âmbito das bebidas, a pálinka é o hit entre o povo de lá. Ela é um destilado à base de frutas como ameixa, maçã ou pêra, e é encontrada facilmente pela cidade.

Preparamos uma lista com os restaurantes mais bem comentados entre os turistas para você aproveitar e conhecer bem a culinária incrível do país.

Café Gerbaud

Café New York

Fatal Restaurant

Trófea (comida e bebida ilimitados por um preço fixo!)

Ruben

Rosenstein

Mercado Central (reúne o gosto dos pratos típicos da Hungria)

Book Café

Kiosk

Zeller Bistro

Menza

Rezkakas Bistro

Mák Bistro

Langos

Spíler Original (você encontrará um sanduíche com pães cor de rosa!)

Goulash Húngaro. (Foto: Revista Cabral)
Goulash Húngaro. (Foto: Revista Cabral)

Transporte público

Em Budapeste, as atrações não são tão próximas umas das outras, mas o transporte público é muito eficiente. Lá eles possuem metrôs, bondes e ônibus com compra antecipada de ticket individual obrigatória. Para garantir mais dias, você pode preferir um passe.

Esses tickets e passes podem ser adquiridos nas máquinas de vendas dos bilhetes, que são encontrados nas estações dos transportes públicos. Os tickets custam 320 huf para uma viagem simples, o que equivale a R$ 2,73. O passe de 24 horas custa 1550 huf, o que significa R$ 13,24.

No caso de tickets individuais, a validação deve ser feita antes da entrada ou imediatamente após. O metrô exige apenas um ticket que é validado em toda a área e combinação de linhas do meio até 1 hora depois da entrada.

Ah! Não se esqueça de guardar o ticket até o fim da viagem! Nos transportes públicos há inspetores fardados ou não, e às vezes exigem a apresentação do ticket ou vale na hora. Sabendo da informação, não marque bobeira! Esteja sempre com ele e o título de viagem por perto. Caso contrário, você pode passar um vexame de levar uma multinha da Hungria.

Transporte público em Budapeste. (Foto: Falando de Viagem)
Transporte público em Budapeste. (Foto: Falando de Viagem)

Compras e moeda local

A moeda local é o Florim Húngaro. Cotado às 15h54 do dia 06/05/2016, R$ 1 equivalia a Ft 78,76. Apesar de a Hungria fazer parte da União Europeia desde 2004, ela ainda não adotou o Euro como moeda local.

Uma dica: Não troque dinheiro nas casas de câmbio de dentro da estação de trem. O preço é muito mais caro do que nas casas de câmbio dentro da cidade.

Uma excelente lembrança para trazer ao Brasil são as famosas bonecas de porcelana. Já na área gastronômica, você pode optar por colocar na mala o patê de fígado de ganso, a páprica, chocolates da Gerbeaud e os vinhos nacionais.

A rua de compras de Budapeste é a Váci, localizada no centro de Peste. Além do clima totalmente cultural no lugar, o calçadão possui muitas lojas com bons preços.

Váci, centro comercial de Peste. (Foto: Vício de Viagem)
Váci, centro comercial de Peste. (Foto: Vício de Viagem)

Pontos para conhecer

O ponto turístico mais conhecido de Budapeste é com certeza o castelo em Buda, bem em frente ao Rio Danúbio. Não deixe de apreciá-lo tanto de manhã, mas, principalmente à noite. Ele fica ainda mais bonito sendo iluminado! Aproveite também os clubes públicos com águas termais, que tem um preço bem baixinho para visita durante o dia todo. O Gellért é uma boa opção.

Visite também o Museu de História Natural, a sinagoga medieval Középkori Zsidó Imaház (não tente pronunciar, só visite), a Galeria Nacional Magyar Nemzeti e a igreja gótica Matthias Church.

Na parte das caminhadas turísticas, vá para o Lago Ballaton, o maior da Europa Central.  Aproveite também para caminhar até as Curvas do Danúbio e passe na Praça Vörösmárty, no centro de Peste.

No clima mais romântico, vá ao Eger, um castelo medieval do século XIII, e depois aproveite para tomar um café nos jardins internos das tradicionais casas húngaras da cidade.

Budapeste é linda e está de portas abertas pra te receber. Aventure-se!