Arquiteta cria luminária de água salgada para comunidades sem luz
Banhado pelo Oceano Pacífico, o arquipélago das Filipinas, além de praias paradisíacas, possui profissionais que são referência em sustentabilidade. A arquiteta Aisa Mijeno é um exemplo: ela criou uma luminária de água salgada para solucionar o problema de comunidades costeiras sem acesso a energia elétrica.
A lâmpada ecológica funciona por até oito horas com apenas um copo de água com duas colheres de sal ou com água marinha.Além de sustentável, a luminária também é mais barata e segura que a de querosene, uma vez que não possui componentes que possam gerar fogo e emitir gases tóxicos.
Clique aqui e conheça o projeto As Melhores Soluções Sustentáveis.
- Dicas para escolher as melhores luminárias para apartamentos alugados
- Dicas para iluminar e criar um climinha gostoso na sua casa
- Projeto já impactou 13 mil brasileiros sem acesso a iluminação
- Filtro de água movido a energia solar abastece comunidades rurais
A ideia de criar uma alternativa viável e sustentável de iluminação para moradores de áreas costeiras surgiu quando a arquiteta conheceu a tribo Butbut, que vive sem eletricidade, assim como outras 1,2 bilhão de pessoas, segundo o Banco Mundial.
Para comercializar as luminárias além das Filipinas, ela criou a empresa SALt (Sustainable Alternative Lighting; iluminação sustentável e alternativa, em tradução livre), em sociedade com o irmão, Raphael Mijeno.
A lâmpada ecológica da SALt pode ser encomendada no site da marca por US$ 20 (R$ 70), mais frete ao Brasil. As entregas, contudo, ocorrem só a partir de junho.
Leia também: Aparelho fornece energia solar e internet a comunidades isoladas
Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, presidente da GranBio e especialista em soluções sustentáveis.