10 motivos provam que esta Olimpíada de 2016 é LACRADORA

O Brasil, com toda a sua diversidade, tem dado um show ao sediar as Olimpíadas Rio 2016. Temos problemas sociais? Sim, temos, com toda a certeza. Mas todos os olhos do mundo estão voltados pra gente neste momento e tudo o que fazemos pode inspirar, motivar mudanças e até nos dar uma pontinha de orgulho. Na real, MUITO orgulho, né minha gente!

DÁ UMA OLHADA NESTA LISTA LACRADORA:

1- A judoca Rafaela Silva trouxe a primeira medalha de ouro para (ela mesma, afinal, super merece) o Brasil: mulher, negra, pobre e vítima de racismo. Parece que o jogo mudou, não é mesmo?

 


2- Lea T.:
 Modelo trans (mesmo tendo ganhado pouco destaque na transmissão da TV ao vivo) BOMBOU na internet abrindo a comissão dos atletas do Brasil.


3- 45% de todos os atletas das Olimpíadas são mulheres.
Um recorde! Aliás, aqui tem uma lista bem especial sobre elas, as mulheres que estão arrasando na Rio 2016.

 


4-
Pela primeira vez na história um casal gay com união civil estável participa deste evento. São elas, Helen e Kate Richardson, da equipe de hóquei da Grã-Bretanha.

 


5- Três trans carregaram a Tocha Olímpica durante o trajeto: Laerte (São Paulo), Bianka Lins (Minas Gerais) e Andressa Sheron (São Luis).

 
Créditos: Claudia Ferreira
 

6- MC Soffia: 12 anos, filha de mãe solteira, negra, moradora da periferia de São Paulo. Ela cantou ao lado da rapper Karol Conka na cerimônia de abertura. Em entrevista, ela disse que quando crescer quer “ser cantora, atriz modelo, jogadora de futebol, jogadora de basquete, jogadora de vôlei, entrar no time profissional de natação, ser skatista e cardiologista pra cuidar do coração das pessoas”.

 

7- Uma jogadora brasileira de rúgbi foi pedida em casamento por uma voluntária logo após uma partida. Ah, ela usou um microfone pra isso, afinal, vai ter casamento gay sim. E com direito a beijo. Tá, rede Globo! A vida real é assim!

 

8- O COI (Comitê Olímpico Internacional) permitiu, pela primeira vez, que atletas trans participem das Olimpíadas sem que seja necessário mostrar um exame que comprove a cirurgia de mudança de sexo. Nesta edição nenhum atleta foi classificado, mas nas Olimpíadas de 2020 isso já será uma realidade.

Camila dentro da Vila Olímpica[/img]


10-
Rolou um beijo gay entre dois condutores da Tocha Olímpica no Rio de Janeiro. Ah, o amor é lindo!

 

Vai, Brasil!

Por Felippe Canale

Jornalista parceiro da Catraca Livre