5 vezes em que Emicida mostra que ir contra racismo é compromisso
O rapper paulistano Emicida, considerado uma das maiores revelações do hip hop brasileiro, anda lacrando ao combater o racismo em seus discursos, seja numa rima ou numa entrevista. Por isso, lembraremos neste post as cinco vezes em que Emicida demonstrou que lutar contra o racismo é (seu) compromisso. Confira:
1. Quando ele deu um tapa na cara da sociedade ao falar sobre racismo e visão de democracia racial, no programa “Altas Horas”, exibido na madrugada do último domingo, dia 20.
“O Brasil aplaude a miscigenação quando clareia, quando escurece ele condena. […] O táxi não para pra você, mas a viatura para, esse é o problema urgente do Brasil”, disse ele. Assista o vídeo com a declaração na íntegra:
2. Durante sua apresentação na 11ª edição da Virada Cultural de São Paulo.
Quando Emicida pediu o fim da intolerância religiosa e abordou temas como a violência policial, o racismo, a redução da maioridade penal, a violência contra a mulher e a greve dos professores no estado:
- Racismo ambiental: você sabe o que é?
- Piquet é condenado por comentários racistas e homofóbicos
- Jogador de basquete brasileiro é vítima de racismo na Espanha
- Vídeo mostra motoboy sendo vítima de ataque racista de cliente no Acre
allowfullscreen=”allowfullscreen”>
3. Nessa entrevista à revista VIP, em que declara que o racismo é o tema mais urgente a ser combatido no Brasil.
“Se eu digo que o Brasil é racista, alguém pode questionar: “Será?”. Aí você tem um bagulho tipo de Osasco, e tem um viés racista, porque a vida do preto vale menos, e a favela é preta. Ninguém vai lutar pela vida daqueles caras mesmo. Sacou?”.
4. Em um vídeo da Ponte Jornalismo, em que o rapper explica como o racismo se expressa no futebol, no dia a dia, na escola, na favela, na delegacia e no sistema de Justiça.
“Quando você chama a pessoa de macaco, você está jogando toda a humanidade dela no lixo”.
5. Quando ele lançou o clipe “Boa Esperança”.
Em uma entrevista à revista Brasileiros, ele revelou que esse é nome de um navio negreiro no livro “A Rainha Ginga”, escrito pelo angolano José Eduardo Agualusa. Assista abaixo: