Auxílio-moradia: juízes conseguem evitar votação no STF.
Abaixo-assinando é contra privilégio a juízes, procurados, deputados, ministros e servidores públicos que tenham casa onde trabalham
O ministro Luiz Fux suspendeu a votação do auxílio-moradia (21) que seria votada amanhã o Supremo Tribunal Federal.
O ministro aceitou acatou pedido para que o processo no Supremo fosse suspenso. Dai submetido à Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal (CCAF), vinculada à Advocacia-Geral da União.
O processo na AGU poderá durar até seis meses dando sobrevida aos benefícios dos magistrados. Na prática, não se sabe mais quando entrará em votação.
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Foi o próprio ministro Fux que, por quatro anos, segurou um liminar para a votação do auxílio-moradia no STF. Fux foi quem estendeu o auxilio-moradia a todos os juízes, a magistratura, mesmo que tivessem casa onde trabalham, A filha do ministro, desembargadora no Rio, Andreza Matais, recebe o benefício de R$ 4.300,00
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Liderado pelo Catraca Livre, o abaixo-assinado não se restringe apenas ao auxílio-moradia ao Judiciário, mas também de deputados, senadores, ministros do governo e todos que estão no Executivo, Legislativo e Judiciário e abusam deste benefício.
O auxílio-moradia será votado no dia 22 de março pelo Supremo Tribunal Federal -por causa dessa votação, juízes federais entraram em greve.
O auxílio-moradia pago a juízes, desembargadores, procuradores e promotores já custou R$ 5,4 bilhões aos cofres públicos desde 2014, aponta levantamento do Contas Abertas. Juízes como Sergio Moro e o novo presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Manoel de Queiroz Calças, recebem a gratificação mesmo sendo proprietários de imóveis.
Em março, a manutenção ou não do auxílio-moradia deverá ser votada no Supremo Tribunal Federal. O benefício causa indignação em boa parte da população, e cerca de 200 mil pessoas já se posicionaram contra o auxílio-moradia em mobilizações online. Entenda mais sobre o assunto