Bia Doria captou R$ 702 mil pela lei Rouanet para livro e mostra

A artista plástica e futura primeira-dama de São Paulo, Bia Doria, usou recursos da Lei Rouanet para pagar exposições em outros países e livros sobre sua produção na área. A legislação determina que as empresas podem destinar parte de seus impostos para financiar as obras.

De acordo com informações do BuzzFeed Brasil, quatro projetos foram autorizados a captar R$ 3,5 milhões desde 2014. Desse total, Bia Doria já conseguiu captar R$ 702 mil por meio do incentivo. Para produzir um livro sobre seus 10 anos de carreira, a artista usou R$ 302 mil e os outros R$ 400 mil pagaram uma mostra com 11 esculturas de bronze na feira Art Basel, em Miami (EUA).

A artista Bia Doria usou o incentivo para financiar um lixo e uma exposição
A artista Bia Doria usou o incentivo para financiar um lixo e uma exposição

As empresas Souza Cruz e a Weg, usadas pela artista, fazem parte do Lide, associação do prefeito eleito, João Doria (PSDB). Confira abaixo a tabela:

Tabela das empresas
Tabela das empresas

Já o mais recente projeto, autorizado a captar R$ 1,1 milhão, é para uma exposição de Bia Doria na Basílica de São Paulo, em Roma. A justificativa usada é que a Basílica “é um ícone monumental para a humanidade e assim uma oportunidade excepcional para visibilidade a nível internacional”.

O Catraca Livre entrou em contato com a assessoria de Doria, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.