Contra violência doméstica, “50 tons de cinza” se torna alvo de protesto nas redes sociais

A estreia mundial de "50 tons de cinza" acontece no dia 11 de fevereiro durante o no 65º Festival de Berlim

06/02/2015 15:10 / Atualizado em 04/05/2020 16:51

Inspirado no Best-seller da escritora britânica, E L James, “Cinquenta Tons de Cinza” é um dos filmes mais aguardados de 2015. Mas antes mesmo de estrear nas telas do cinema (marcada para 12 de fevereiro), o longa dirigido por Sam Taylor-Johnson já se tornou alvo de polêmica. Isso porque, grupos de combate à violência doméstica dos Estados Unidos criaram a campanha “#50dollarsnot50shades” (cinquenta dólares, não cinquenta tons).

Lançada no Facebook. a campanha pede um boicote ao filme, trocando o valor do ingresso por uma doação a abrigos e organizações que prestam suporte às vítimas de abuso sexual.

Para os ativistas, a personagem protagonista do filme, Anastasia Steele, vivida por Dakota Johson, reflete apenas mais uma vítima da violência praticada contra as mulheres em todo o mundo.

Em um texto no Facebook, o grupo destacou: “O dinheiro que você gasta em ingressos de cinema e com uma babá ou em ingressos, pipoca e bebidas pode servir para ajudar vítimas de relacionamentos abusivos como esse, glamourizados na série ‘Cinquenta tons’. Hollywood não precisa de seu dinheiro; mulheres abusadas sim”.

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