David Beckham tem nome associado a trabalho escravo e infantil
Com linha de roupa dedicada ao ex-jogador, marca de roupas H&M é acusada de contratar trabalho infantil e exploração de funcionários
Embaixador do Fundo das Nações Unidas para a Infância, que atua no combate ao trabalho infantil, o ex-jogador David Beckham teve o nome associado a uma marca de roupa acusada de contratar crianças de 13 anos para trabalhar por até 12 horas.
O novo escândalo, que causou grande repercussão na Inglaterra, relembra um recente episódio em que Beckham se negou a doar R$ 1 milhão para o fundo, causando constrangimento para a sua imagem.
A denúncia veio à tona após uma criança, que trabalhava em fábrica da H&M na Birmânia, revelar ao jornal The Mail que passava até 12 horas por dia produzindo roupas para a loja. Ela ainda revelou ter se escondido nos banheiros, ou na cozinha, quando autoridades visitavam o local.
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Embora a H & M alegue reprimir eventuais irregularidades em suas fábricas, um relatório divulgado na Holanda descobriu que trabalhadores birmaneses recebem salário mensal de pouco mais de R$ 10.
Além disso, as leis trabalhistas da Birmânia permitem que as fábricas paguem taxas reduzidas a novos trabalhadores. E apesar de Beckham, supostamente, não ter conhecimento do crime, inúmeras denúncias recentes questionaram os meios de produção da loja que tem uma linha de roupas do ex-capitão da seleção inglesa.