Dê um ‘gaytality’ no preconceito com o ‘Ultimate Gay Fighter’
Primeiro jogo de luta gay do mundo já enfrenta dificuldades antes de ser lançado
Gogo Gary, o Gogo Boy, contra Carrie Cupcake, a Drag Queen. A luta é sangrenta, mas o sangue não é vermelho. A cada golpe, dado com movimentos elásticos, um pedaço de arco-íris jorra do adversário. Quase ao final, com o oponente quase caído, a oportunidade de dar um “GAYTALITY” e acabar com o embate.
Esse é o “Ultimate Gay Fighter”, o primeiro jogo de luta gay do mundo. Trata-se de um arcade clássico, com vários personagens que se digladiam em turnos de dois. O diferencial, neste caso, é que todos são gays.
O objetivo do jogo criado pela empresa Handsome Woman é mostrar de um modo irônico como “nós lutamos uns contra os outros quando os inimigos reais são aqueles que nos oprimem, nos envergonham e nos odeiam”. Além de entreter, claro.
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Seu lançamento para dispositivos móveis (IOS e Android) está confirmado para o primeiro semestre deste ano, mas o game deve chegar às mãos dos jogadores já com outro nome. Isso porque “uma grande empresa que promove eventos de artes marciais mistas” o obrigou a mudar de título.
Quem dá a explicação é o fundador da Handsome Womam, Michael Venker. Segundo ele, a empresa em questão, que não teve o nome revelado, acredita que o “Ultimate Gay Fighter” ameaça a credibilidade de um de seus programas de televisão. Para evitar um embate jurídico com essa marca poderosa e garantir o lançamento, o jogo mudará de nome.
Fique com os trailers do até então Ultimate Gay Fighter enquanto o game não é lançado.