Egípcia se passou por homem durante 42 anos para sustentar filha

Foram mais de sete anos trabalhando na construção civil e fazendo pesados trabalhos braçais para ganhar pouco mais de US$ 1 (R$ 3,50) por dia. O dinheiro que Sisa Abu Daooh ganhava era suficiente para sustentar a filha. Em uma época em que mulheres não podiam trabalhar, a egípcia se passou por homem para garantir o ganha pão. Foram 42 anos disfarçada até que ela decidiu revelar a sua real identidade.

A egípcia não pretende voltar a usar roupas femininas ou deixar o cabelo crescer

Frequentando café e rezando ao lado de homens, apenas sua filha, alguns familiares e vizinhos sabiam do segredo. Hoje, com 64 anos, ela trabalha como engraxate.

A egípcia não pretende voltar a usar roupas femininas ou deixar o cabelo crescer. Ela resolveu revelar a sua identidade após a polícia egípcia começar uma forte onda de repressão contra homossexuais, travestis e transgêneros.

A egípcia não pretende voltar a usar roupas femininas ou deixar o cabelo crescer

Sissa fez questão de esclarecer que o uso das roupas masculinas não condiz com a sua identidade de gênero. Em um país que apenas 26% das mulheres egípcias trabalham, ela afirma ser difícil uma mulher solteira encontrar emprego em uma sociedade em que prevalece a cultura machista.