Faça amor, não faça chapinha: site incentiva ‘liberdade de expressão capilar’
“Liberte seus cachos e acorrente o preconceito.” (Paulo Henrique, pernambucano)
“Meu cabelo não é ruim. Ruim é quem alimentou esse preconceito durante anos! Tenho um cabelo armado contra um mundo padronizado.” (Júlia Renally, 15 anos, pernambucana)
Uma luta pela resistência dos cachos. É disso que se trata a página na internet Faça amor, não faça chapinha. As frases acima compõem os vários depoimentos que estão reunidos no site, que compartilha também fotos enviadas por usuários que têm orgulho de seu cabelo natural. A página nasceu com o intuito de “enaltecer a beleza e a cultura dos cabelos naturais e desmistificar a ideia de que o cabelo liso é o verdadeiro ‘cabelo bom'”.
O projeto, que conta com mais de 100 mil seguidores no Facebook, existe já há um ano e meio e é tocado por cinco mulheres pernambucanas: Nathália Ferreira, Letícia Carvalho, Amanda Bomfim, Katarina Mendes e Alice do Monte. Elas também vendem produtos como ecobags e camisetas que entoam a luta pelo cabelo natural.
Nos depoimentos, há diversos relatos de pessoas que dizem já ter sofrido preconceito por ter o cabelo enrolado. Depois de anos de alisamento, muitas voltam a assumir o cabelo natural graças ao apoio que é dado na página. E você? Qual a sua relação com o seu cabelo? Já libertou suas madeixas?