Fala de Barbara Gancia no ‘Saia Justa’ causa polêmica na internet
A liminar que possibilita que psicólogos tratem a homossexualidade como doença (ou a volta do termo “homossexualismo”, abolido pela Organização Mundial da Saúde em 1990) continua gerando protestos e polêmica.
O tema foi discutido pelo programa “Saia Justa” desta quarta-feira, 20, e gerou controvérsia entre as participantes da atração. De um lado, Astrid Fontenelle e Pitty se mostraram contrárias à liminar; de outro, a jornalista Barbara Gancia, homossexual assumida, relativizou a liminar e defendeu a escolha individual das pessoas.
“Eu evidentemente sou homossexual e sei que a Organização Mundial da Saúde, que é uma entidade que acho fundamental e confio plenamente, diz que não é uma doença”, disse a jornalista. “Porém, existe muita gente que não concorda comigo e existem muitas dessas pessoas que possam vir a ser homossexuais. E essas pessoas têm que ter o direito, têm que ser protegidas, se elas quiserem assumir ‘que isso está me incomodando, isso é uma aberração que eu estou vivendo, eu não quero ser assim'”, defendeu ela.
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A fala não foi bem recebida pelas colegas. “Eu já li alguns estudos que dizem que a homossexualidade é uma coisa genética ou não, mas pra mim pouco importa”, rebateu Pitty. “Pra mim importa é o que a pessoa quer, o desejo que a pessoa tem. Eu respeito esse desejo. E pra mim é mais importante fazer com que essas pessoas se sintam confortáveis em suas peles do que elas tenham que procurar um ‘tratamento’ pra uma coisa que é um desconforto social”, continuou a cantora.
Barbara insistiu e disse que era preciso avaliar o quanto em relação à liminar era oportunismo político, charlatanismo e o quanto ela realmente atende uma minoria dentro de uma minoria, mas reforçou que achava a discussão saudável e que, em uma democracia, a lei tem q garantir esse amparo às pessoas que não se aceitam como homossexuais.
Pitty questionou mais uma vez e afirmou que uma solução a longo prazo é a educação. “Enquanto sociedade, uma solução a longo prazo, seria fazer as pessoas entenderem e uma mãe entender que não tem nada de errado com o filho dela, que ela deve, na verdade, ao invés de se desesperar e levá-lo em um médico, apoiá-lo e dar suporte para ele”, defendeu.
A discussão caiu como uma bomba na internet entrou nos assuntos mais comentados do Twitter:
https://twitter.com/JLoboFabrini/status/910673560808624129
https://twitter.com/karenlopesh/status/910673299457404928
https://twitter.com/mathcoellho/status/910678732351901698
https://twitter.com/Kikajor/status/910675080576987136
https://twitter.com/eduardomribas/status/910693395043160064
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