Greve dos caminhoneiros: Justiça ordena liberação das vias em SP
O juiz acatou pedido da Prefeitura de SP
O juiz José Gomes Jardim Neto, da 9º Vara da Fazenda Pública de São Paulo acatou pedido da Prefeitura de São Paulo e determinou, na tarde desta quinta-feira, 24, a imediata suspensão da greve dos caminhoneiros que afetam os centros de distribuição de combustível para os serviços públicos essenciais da capital paulista.
Em caso de não cumprimento da ordem, o magistrado estipulou multa de R$ 1 milhão para o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo e o Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região. Ainda, Jardim Neto autorizou a intervenção da polícia militar para se fazer cumprir a lei.
Nesta quinta, a Prefeitura impetrou pedido para suspensão da greve sob risco de “colapso de vários serviços públicos” a partir desta sexta-feira, 25, caso os protestos permaneçam.
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Em comunicado divulgado, a Autoridade Municipal de Limpeza Urbana de SP confirmou a suspensão da coleta de resíduos domiciliares na capital e justificou que a medida se dá pela falta de combustível nos caminhões, ocasionado pela greve dos caminhoneiros.
Ao conceder a liminar, o juiz considerou legítimo o direito à greve, mas afirmou que “não pode um movimento de protesto classificando-se ou não como greve paralisar indiretamente serviços essenciais ao prejudicar a entrega de combustível. Isso afeta diretamente toda a sociedade, implicando risco imediato não somente à liberdade de tráfego de pessoas e bens, mas também à segurança, saúde e, possivelmente, à vida de muitas pessoas”. A liminar tem efeito imediato.
A greve dos caminhoneiros que paralisou as principais rodovias do país já dura quatro dias. Os grevistas pedem a redução dos preços da gasolina e do diesel.
Com informações do Estado de S.Paulo
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