A pena de morte e a castração química foram aprovadas pelo Parlamento da Indonésia contra os culpados por violência sexual a menores. As informações são da agência EFE.

Proposta pelo primeiro-ministro Joko Widodo, a medida permite, também, que o governo use aparelhos eletrônicos de rastreamento para criminosos colocados em liberdade após o cumprimento das penas.

Joko Widodo, primeiro-ministro da Indonésia

Aprovado nesta quarta-feira, 12, o regulamento criou uma preocupação na câmara e teve a oposição de três partidos políticos. Alguns dos partidos permanecem “indecisos” diante da falta de explicação do Executivo sobre o procedimento para implementar a castração química. Associações médicas do país também remeteram suas objeções éticas pelo uso do tal castigo.

Widodo propôs a mudança legislativa, no mês de maio, depois do estupro coletivo a uma menina de 14 anos e seu posterior assassinato em uma escola da ilha de Sumatra, no oeste da Indonésia. O fato envolveu manifestações de ativistas e incendiou as redes sociais em uma chamada para reforçar as punições para os crimes de pedofilia.

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