Jornalista denuncia violência policial contra manifestação pacífica de estudantes em SP
Manifestação pela CPI da Máfia das Merendas em SP foi reprimida com bombas de efeito moral na última quarta-feira, 6; secundaristas vão aos EUA denunciar violência policial
Qual o peso e medida da polícia militar frente às manifestações populares ocorridas em São Paulo?
Na última quarta-feira, 6, uma gravação feita pelo jornalista Bruno Torturra denuncia a postura repressora de oficiais da Força Tática, equipe da Polícia Militar paulista, que ataca indiscriminadamente estudantes que pediam instalação de CPI referente ao desvio de verbas da merenda nas escolas da rede estadual de ensino.
Como resposta à legítima e pacífica manifestação, os secundaristas foram perseguidos e atacados com bombas de efeito moral e dispersados pela polícia. Em crítica à recorrente violência policial nas manifestações contra a gestão Alckmin, o jornalista chama atenção para o viés ideológico da PM nas ruas: “Para quem ainda tem alguma dúvida de que é a ideologia – e não a manutenção da ordem pública – que move as mãos, as bombas e a cabeça da Polícia Militar. Que age, concordemos ou não, em nosso nome”.
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Estudantes vão aos Estados Unidos denunciar violência policial
Segundos informações da agência Democratize, três secundaristas representantes do Comando das Escolas em Luta participarão, nesta quinta-feira, 7, de audiência pública da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), em Washington, nos EUA, para denunciar a violência da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Na ocasião, os estudantes discutirão a truculência dos policiais, denúncias de agressões e arbitrariedades praticadas pelos agentes, durante as ocupações nas escolas.
Para realizar a viagem, os alunos lançaram uma campanha de financiamento coletivo e terão a companhia de uma mãe do Comitê de Mães e Pais em Luta, uma advogada e uma representante da ONG internacional Artigo 19. O dossiê levado à comissão reunirá depoimentos de alunos, pais, imagens, vídeos, links das redes sociais e mídia.
Os estudantes tem como objetivo pressionar o estado brasileiro a se posicionar diante da conduta das policiais e constante violação dos direitos humanos.