Josie Gibson denuncia agressão de Tommy Jenkins no Reino Unido
Josie Gibson mostrou fotos do rosto machucado e fez alerta contra Tommy Jenkins
Josie Gibson usou seu perfil no Instagram, na última quarta-feira, 3, para fazer uma denúncia contra Tommy Jenkins por agressão.
A ex-participante da 10ª edição britânica do “Big Brother” divulgou fotos de seu rosto e corpo cheio de hematomas, e relatou que a violência aconteceu no primeiro dia do ano, dentro de um táxi.
“Nada me deixa mais irritada e perturbada do que um ‘homem’ que pensa que é aceitável e engraçado atacar mulheres. Tenho tanta sorte de ter as redes sociais para alertar outras mulheres sobre homens como este, afinal não somos as únicas mulheres atacadas por ele. Tommy Jenkins, um boxeador [aparentemente] e uma grande vergonha para a comunidade do boxe, decidiu que continuaria a socar minha amiga Demi [a cantora Demi Victoria] no rosto várias vezes quando lhe dissemos para sair do nosso táxi”, iniciou.
- Como não cair no golpe do falso Uber no aeroporto de Guarulhos
- Estudo revela como alimentos podem combater a perda de memória
- Holbox, o paraíso rústico mexicano que você precisa conhecer
- Como identificar os sinais de açúcar elevado no sangue e agir rápido
A famosa, que também é apresentadora do programa de TV OK! TV, disse ainda que, além das agressões, o tal homem quis abusar sexualmente de sua amiga.
“[…] Só porque nós somos gentis o suficiente para lhe dar um basta, não significa que pode tentar fazer as coisas que você estava fazendo com ela! Eu tentei, mas não pude detê-lo. Então ele se dirigiu a outra amiga que estava ao meu lado, apenas porque estávamos gritando para ele sair do táxi. Ele, então, me deu socos, e minha pobre amiga Demi estava inconsciente no banco de trás do carro. Sim, tudo o que o Tommy treinou foi realmente útil para ele: conseguiu derrubar uma mulher. O que me restava fazer era bater nele, também. Finalmente conseguimos tirá-lo do nosso táxi e ficamos tão aliviadas com isso”, afirmou.
Por fim, Josie fez um desabafo a respeito da terrível situação e revelou que o lutador já fez outras vítimas.
“[…] Pelo que eu ouvi, não somos as únicas mulheres. Ele já fez isso antes […] Por favor, compartilhe isso com todas as mulheres do país, pois ele é um agressor de mulheres e um predador sexual. E, ao contrário das outras vítimas, não temos medo. Se você também foi atacada por esta criatura, você pode denunciar. Não tenha medo, ele é um valentão, eu sei, mas ele não pode conseguir sair imune dessa”, alertou.
https://www.instagram.com/p/BdfgTnal0zZ/?hl=pt-br&taken-by=josiegibson85
https://www.instagram.com/p/Bdfg94vF3BP/?hl=pt-br&taken-by=josiegibson85
https://www.instagram.com/p/Bdfh5sflCqP/?hl=pt-br&taken-by=josiegibson85
ATENÇÃO!
- Veja como denunciar a violência doméstica:
No Brasil há um número específico para receber esse tipo de denúncia,180, a Central de Atendimento à Mulher. O serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias do ano e a ligação é gratuita. Há atendentes capacitados em questões de gênero, políticas públicas para as mulheres, nas orientações sobre o enfrentamento à violência e, principalmente, na forma de receber a denúncia e acolher as mulheres.
O Conselho Nacional de Justiça do Brasil recomenda ainda que as mulheres que sofram algum tipo de violência procurem uma delegacia, de preferência as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM), também chamadas de Delegacias da Mulher. Há também os serviços que funcionam em hospitais e universidades e que oferecem atendimento médico, assistência psicossocial e orientação jurídica.
A mulher que sofreu violência pode ainda procurar ajuda nas Defensorias Públicas e Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, nos Conselhos Estaduais dos Direitos das Mulheres e nos centros de referência de atendimento a mulheres.
Se for registrar a ocorrência na delegacia, é importante contar tudo em detalhes e levar testemunhas, se houver, ou indicar o nome e endereço delas. Se a mulher achar que a sua vida ou a de seus familiares (filhos, pais etc.) está em risco, ela pode também procurar ajuda em serviços que mantêm casas-abrigo, que são moradias em local secreto onde a mulher e os filhos podem ficar.