Jovem é estuprada dentro da Estação República do Metrô; saiba como denunciar violência contra mulheres

Imagens externas do local poderão ajudar a identificar os criminosos

06/04/2015 15:19 / Atualizado em 05/05/2020 16:48

Na última quinta-feira, 2 de abril, uma funcionária da empresa de recarga do Bilhete único, Prodata Mobility, foi estuprada dentro da própria cabine de trabalho na Estação República. Divulgada à imprensa apenas nesta segunda-feira, 6, o episódio tentou ser abafado pela empresa segundo denúncias de empregados do metrô.

Jovem é funcionária da empresa Prodata Mobility, responsável pela recarga do Bilhete Único
Jovem é funcionária da empresa Prodata Mobility, responsável pela recarga do Bilhete Único

De acordo com o boletim de ocorrência, a operadora tem 18 anos e estava encerrando suas atividades, às 23h30, quando foi abordada por dois homens. Ao apagar a luz e abrir a porta de sua cabine, foi atacada por um deles que amarrou as mãos da funcionária com fita adesiva, tirou sua roupa e praticou o ato sexual.

Após tentar abrir o cofre do local sem sucesso, os indivíduos levaram os celulares da vítima e da empresa. Antes de fugirem, eles desamarraram a funcionária e ordenaram que ela permanecesse dentro da cabine por 30 minutos. Confira a matéria completa no site do jornal O Estado de S. Paulo.

Veja como denunciar a violência doméstica

No Brasil há um número específico para receber esse tipo de denúncia,180, a Central de Atendimento à Mulher. O serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias do ano e a ligação é gratuita. Há atendentes capacitados em questões de gênero, políticas públicas para as mulheres, nas orientações sobre o enfrentamento à violência e, principalmente, na forma de receber a denúncia e acolher as mulheres.

O Conselho Nacional de Justiça do Brasil recomenda ainda que as mulheres que sofram algum tipo de violência procurem uma delegacia, de preferência as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM), também chamadas de Delegacias da Mulher. Há também os serviços que funcionam em hospitais e universidades e que oferecem atendimento médico, assistência psicossocial e orientação jurídica.

A mulher que sofreu violência pode ainda procurar ajuda nas Defensorias Públicas e Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, nos Conselhos Estaduais dos Direitos das Mulheres e nos centros de referência de atendimento a mulheres.

Se for registrar a ocorrência na delegacia, é importante contar tudo em detalhes e levar testemunhas, se houver, ou indicar o nome e endereço delas. Se a mulher achar que a sua vida ou a de seus familiares (filhos, pais etc.) está em risco, ela pode também procurar ajuda em serviços que mantêm casas-abrigo, que são moradias em local secreto onde a mulher e os filhos podem ficar afastados do agressor.