Na madrugada desta terça-feira, dia 2 de agosto, a Polícia Federal iniciou mais uma ação da Lava Jato batizada de Resta Um. Ela visa investigar os executivos da construtora Queiroz Galvão, suspeita de pagar mais de 10 milhões em propina para funcionários das diretorias de Serviços e de Abastecimento da Petrobras.

A Resta Um vai cumprir 32 mandatos judiciais e, segundo o Ministério Público Federal (MPF), a Queiroz Galvão integrou um cartel para fraudar licitações da Petrobras, gerando um prejuízo bilionário para a estatal.

Presos e liberados durante a sétima fase da Lava Jato, agora o ex-presidente da construtora, Ildefonso Colares Filho, e o ex-diretor, Othon Zanoide de Moraes Filho, foram presos novamente no Rio de Janeiro, mas desta vez não há previsão para serem liberados.

Em entrevista coletiva para a imprensa, a delegada da Polícia Federal, Renata da Silva Rodrigues, afirmou que os ex-executivos tentaram atrapalhar as investigações com mais uma tentativa de pagamento de propina, fato que só complicou a situação deles perante a justiça.

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