Por medo da violência, postos de São Paulo rejeitam combustível
Donos e funcionários estariam sendo ameaçados por grevistas
Por medo da violência de alguns grevistas, proprietários de postos de São Paulo estão rejeitando a entrega de combustível para abastecimento da população que seriam entregues aos estabelecimentos por meio de escoltas da Polícia Militar.
De acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo, houve promessas de ataques por meios de áudios enviados para celulares de donos dos postos e funcionários desses estabelecimentos.
Essa operação tinha sido organizada pela cúpula da PM com associação de distribuidores e visava a retomada da rotina normal da população que se vê afetada pela paralisação dos caminhoneiros que se iniciou no último dia 21 e ainda não tem previsão de normalização.
José Alberto Gouveia, presidente da Sincopetro (sindicato dos revendedores de combustível no estado de São Paulo), afirma que muitos estabelecimentos têm recebido mensagens anônimas com ordem para interromper a comercialização do produto.
Segundo Gouveia, “as mensagens dizem que [os grevistas] vão destruir os postos, atear fogo”.
Ainda de acordo com a Folha, os manifestantes permitem a entrega de combustível apenas para o abastecimento de veículos prestadores de serviços emergenciais – como de segurança pública, bombeiros e de saúde.
Para conter a suposta agressão de parte do movimento grevista, o comando da Polícia Militar enviou, nesta segunda-feira, 28, a tropa de choque para controlar os manifestantes.
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