Motorista da vereadora fazia “bico para sustentar a família”
Em entrevista ao G1, viúva de Anderson comentou sobre o crime ocorrido na noite da última quarta-feira, 14
Além da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL), o crime ocorrido na noite da última quarta-feira, 14, pôs fim à vida do motorista Anderson Pedro Gomes, atingido pelos disparos que atingiram o carro em que estavam no Estácio, região central do Rio de Janeiro.
Em entrevista ao site G1 na manhã desta quinta-feira, 15, a mulher de Anderson lamentou a perda e revelou que o marido fazia “bico” para arcar com as despesas de casa. “Anderson era uma pessoa muito boa, ele ajudava todo mundo no que ele pudesse. Um pai muito amoroso, um marido maravilhoso. E, como muitos nesse estado atual, fazendo bico pra tentar sustentar a família. Eu sou funcionária pública do estado. A gente tá vivendo um momento horrível. E Deus levou meu marido, não sei com que propósito. Ainda é difícil aceitar”, disse Ágatha Arnaus Reis.
- Brasil vai às ruas pedir justiça pela morte de Marielle Franco
- Número de mortos pela polícia no RJ passa de mil em 2017
- ONU denuncia: polícia brasileira mata cinco pessoas por dia
Viúva não sabe como explicará morte para o filho
- Cristo Redentor ganha trilha com mirante 360º do Rio
- Sintoma de câncer de pele pode ser notado ao subir escada
- Federal de Rondônia abre 2,6 mil vagas em 64 cursos gratuitos
- 3 lugares para viajar sozinha e dicas preciosas para a melhor experiência
Ainda na entrevista, a viúva afirmou que não sabe como justificará a morte do marido para o filho.
“É difícil pensar como vou ficar agora sem ele. Como vou explicar isso para o meu filho? A revolta existe, mas a dor é maior. Estamos imersos nisso que está acontecendo. Estamos nos acostumando. Como dizem, é mais um. São várias pessoas nessa mesma situação no Rio de Janeiro”, lamentou Ágatha que esteve no Instituto Médico Legal na manhã desta quinta-feira, 15.
A mulher revelou também que, apesar do trabalho com a vereadora, possivelmente assassinada em retaliação às denúncias contra o 41º BPM, Anderson nunca comentou sobre qualquer tipo de ameaça.”Ele não tinha medo. Nunca relatou nada que desse a entender que estavam sendo ameaçados”, disse a viúva. Confira a matéria completa no G1.
Leia também: