Munição que matou Marielle e motorista pertencia à PF

Perícia realizada no fim da tarde da última quinta-feira, 13, apura também a participação de um segundo carro durante a perseguição

Segundo informações divulgadas pelo G1 nesta quinta-feira, 15, a munição utilizada pelos autores do crime que matou a vereadora Marielle Franco (PSOL), com tiros de uma pistola 9mm na última quarta-feira, 14, pertence a lotes vendidos para a Polícia Federal de Brasília, em 2006.

A informação foi confirmada pela Polícia Civil, que nos próximos dias iniciará um trabalho conjunto de rastreamento com a Polícia Federal.

Na linha de investigação, as autoridades avaliam ainda a participação de um segundo carro no assassinato da vereadora e do motorista Anderson Gomes. Isso porque quando a vereadora voltava de um evento na Lapa, o veículo investigado passou a seguir o carro de Marielle junto com um outro carro, modelo Cobalt, com placa de Nova Iguaçu. Apesar das suspeitas, ainda não foi informado o modelo desse outro carro, nem se dele foram disparados tiros.

Vereadora Marielle Franco, do PSOL, foi morta a tiros dentro do carro no Rio de Janeiro

Assassinos aguardavam Marielle 

De acordo com a polícia, o Cobalt encontrava-se estacionado próximo à Casa das Pretas no momento em que Marielle chegou ao evento na noite da quarta-feira, 14. Ainda de acordo com ss imagens, um homem saiu do Cobalt, falando ao celular, quando a vítima desceu do carro.

Ao fim do debate, Marielle entrou no automóvel com uma assessora e o motorista. Momento em que o Cobalt seguiu em direção ao carro de Marielle e, tempos depois, ganhou reforço do outro automóvel na perseguição.

Segundo nova perícia realizada na quinta-feira, 15, constatou-se 13 tiros disparados contra o veículo: nove na lataria e quatro no vidro.

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