Naldo Benny e Moranguinho vão à TV falar sobre reconciliação

Casal afirmou acreditar no amor que existe entre eles

O casal Naldo Benny e Ellen Cardoso, a Moranguinho, decidiu falar abertamente sobre a separação que envolveu violência doméstica, denúncia à polícia, prisão e, agora, uma tentativa de reconciliação.

Naldo Benny e Moranguinho

A Geraldo Luís, do “Domingo Show”, da Record, Naldo admitiu ter surtos de ciúmes que o faziam se tornar agressivo ao ponto de arremessar objetos contra a mulher, como uma garrafa d’água, além de tapas e empurrões. Ellen afirmou que eles sempre foram um casal muito unido, mas que o problema era o “fator ciúme” do marido.

“Sempre falei pra ele isso, que ele tinha que buscar ajuda, um tratamento. Quando ele começou a se manifestar muito violento… [Naldo interrompe e diz que achava que tratamento era besteira]”, diz el, completando que o marido tem ciúme até mesmo de amigas dela.

“Faço terapia desde que aconteceu o problema”, afirma Naldo, que passou algumas horas detido após a mulher denunciar numa delegacia tanto as agressões do funkeiro quanto a existência de uma arma sem registro mantida em casa por ele.

“Quando eu assumi que tinha problema, eu chorei por reconhecer isso. O que que eu fiz pra ela ter de tomar essa atitude de ir procurar delegacia?, [pensei]”

No programa, Naldo disse a Ellen não ter vergonha de admitir que falhou e que a ama. Ellen também afirmou amar o marido: “Eu acho que a maior resposta que posso dar para todo mundo é que [isso] é o amor. Sempre acreditei nesse amor e que, mesmo no meio da confusão, ele nunca saiu de perto da gente”.

  • ATENÇÃO: no momento da agressão, a vítima deve acionar o serviço de denúncia 180 ou a Polícia Militar, ligando para o 190. 
  • Veja como denunciar a violência doméstica:

No Brasil há um número específico para receber esse tipo de denúncia,180, a Central de Atendimento à Mulher. O serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias do ano e a ligação é gratuita. Há atendentes capacitados em questões de gênero, políticas públicas para as mulheres, nas orientações sobre o enfrentamento à violência e, principalmente, na forma de receber a denúncia e acolher as mulheres.

O Conselho Nacional de Justiça do Brasil recomenda ainda que as mulheres que sofram algum tipo de violência procurem uma delegacia, de preferência as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM), também chamadas de Delegacias da Mulher. Há também os serviços que funcionam em hospitais e universidades e que oferecem atendimento médico, assistência psicossocial e orientação jurídica.

A mulher que sofreu violência pode ainda procurar ajuda nas Defensorias Públicas e Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, nos Conselhos Estaduais dos Direitos das Mulheres e nos centros de referência de atendimento a mulheres.

Se for registrar a ocorrência na delegacia, é importante contar tudo em detalhes e levar testemunhas, se houver, ou indicar o nome e endereço delas. Se a mulher achar que a sua vida ou a de seus familiares (filhos, pais etc.) está em risco, ela pode também procurar ajuda em serviços que mantêm casas-abrigo, que são moradias em local secreto onde a mulher e os filhos podem ficar.

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