Oprah Winfrey disse tudo o que você precisa ouvir sobre assédio
Texto escrito por Marcela De Mingo e publicado no Superela
2018 mal começou e já trouxe uma surra de empoderamento feminino para quem quiser uma fatia. Se você não sabe, na noite de domingo, dia 7, aconteceu o Globo de Ouro, uma das maiores premiações do cinema e da televisão, e o maior destaque da noite foi a apresentadora Oprah Winfrey.
Oprah subiu ao palco para receber o prêmio Cecil B. DeMille, entregue a pessoas que tiveram uma carreira marcante e realizaram feitos extraordinários na televisão ou no cinema. A apresentadora foi a primeira mulher negra a receber o prêmio. Isso mesmo, em 2018, Oprah foi a primeira mulher negra a ganhar a estatueta, entregue oficialmente no evento desde 1952.
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É óbvio que a apresentadora fez jus ao prêmio – e à sua posição – e deu um discurso que colocou na televisão, no mundo inteiro, a luta contra o assédio e o abuso sexual. Em Hollywood, a gente sabe que a situação é complicada e os casos de Kevin Spacey e Harvey Weinstein nos provam que essa cultura de assédio existe no cinema tanto quanto no dia a dia. Oprah não deixou isso passar em branco, e além de falar sobre a questão de racismo no meio – e a falta de reconhecimento de atores negros – disse que a luta contra o assédio não é só de uma área profissional, mas de toda uma sociedade que historicamente tratou as mulheres como objetos sexuais.
Por muito tempo, não ouviam as mulheres ou não acreditavam nelas quando ousavam falar a verdade sob o poder desses homens. Mas esse tempo acabou. Esse tempo acabou. – Oprah Winfrey
“Eu quero hoje à noite expressar gratidão a todas as mulheres que sofreram anos de abuso e agressão porque elas, como minha mãe, tiveram filhos para alimentar, contas a pagar e sonhos para perseguir…”
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