Pai defende prisão de filho que ejaculou em mulher em ônibus
'É perigoso que uma pessoa dessas fique solta, e o delito que ele pratica não é justo', disse o pai.
O pai do homem acusado de ejacular em uma passageira de ônibus em São Paulo defende que o filho fique preso.
Em entrevista nesta quinta-feira, dia 30, ao “Jornal do SBT”, o aposentado, que preferiu não se identificar, disse que Diego Ferreira Novais é forte e agressivo e não pode ficar com ele em casa. “É perigoso que uma pessoa dessas fique solta, e o delito que ele pratica não é justo.”
Segundo o pai, o homem deve ter viajado para a Bahia: “Se ficar aqui, os caras matam ele”, afirmou.
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Diego foi preso em flagrante por estupro na última terça-feira, dia 29, mas foi solto pela Justiça após uma audiência de custódia na quarta, dia 30.
Segundo o juiz José Eugênio Souza Neto, responsável pelo caso, a prisão não era necessária e o caso não foi classificado como estupro, mas sim como atentado ao pudor, no artigo 61 da lei de contravenção penal, datada de 1941– “importunar alguém em local público de modo ofensivo ao pudor” – e é considerado de menor potencial ofensivo.
O acusado, no entanto, tem uma lista de 17 passagens pela polícia por envolvimento em crimes sexuais. Já foi preso por duas vezes por flagrante de estupro, mas nunca foi a julgamento, pois os casos acabaram enquadrados como ato obsceno.
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