Por ser “bonita demais” jovem é vítima de violência na escola; relembre ações contra o bullying
Agressões se tornam cada vez mais comuns em todo país
Em um jogo de exigências e exclusões, conceitos de estética criam estereótipos, definem padrões. Também segregam. A exemplo dos inúmeros casos de violência contra meninas “bonitas demais” ocorridos em todo país que se tornam cada vez mais comuns. Na cidade de Sorocaba, interior de São Paulo, Júlia Apocalispse, de 13 anos, foi uma dessas vítimas.
Dentro da Escola Estadual Hélio Del Cístia, a jovem sofreu agressões físicas onde perdeu dois dentes, ganhou hematomas pelo rosto. Ainda sente dificuldades para comer por conta de um inchaço na boca. Sem a intervenção de qualquer funcionário, Julia só recebeu algum amparo quando já encontrava desmaiada. Uma semana depois, não se sente segura para voltar à sala de aula.
Mapa da Violência
- Criança sofre bullying na escola e pede à mãe corda para se matar
- Pesquisa aponta que 29% dos jovens sofrem bullying em escolas de SP
- Menina de três anos é vítima de estupro em escola de Olinda
- Jovem trans espancada e morta em SP sofria bullying na escola
Recentemente, outras duas adolescentes foram vítimas de ataques em escolas nas cidades de São Paulo e Florianópolis.
Para debater o tema, o Catraca Livre destaca matérias que abordam a questão da violência entre adolescentes de forma criativa:
Depois de ser ameaçada com uma faca e ter que aguentar abusos físicos e verbais durante seis anos, a britânica Frankii Wilde, 27 anos, deu a volta por cima e tornou-se uma modelo fotográfica de sucesso.
Insultos como ‘feia’ e ‘gorda’, além de alimentos jogados contra a menina durante o intervalo do colégio, sempre fizeram parte da rotina de Frankii. O assédio moral se agravou quando Frankii estava cursando o ensino médio. “Chegou um ponto que eu tinha que me esconder para fugir dos ‘valentões’ da escola”, disse em entrevista ao tablóide britânico The Daily Mail. Confira a matéria completa.
Campanha lançada pela organização BeatBullying, do Reino Unido, mostra que a agressão não é sempre física. Palavras, gestos e olhares podem criar feridas profundas, mas que nem sempre são vistas.
Para chamar a atenção da sociedade britânica sobre o bullying, a nova ação da instituição pode tocar os corações mais duros. Confira a matéria completa.
Vídeo diminui toda vez que é compartilhado em ação contra o bullying
Um vídeo que cada vez que é compartilhado diminui de tamanho. Acha estranho? Mas não é, na verdade, a ideia por trás dele é bastante clara: colocar a discussão sobre bullying em pauta e quebrar o silêncio, para que assim seja possível combater o problema. E
sse é o objetivo da campanha chamada “Share it to end it” lançada na semana passada pela CABCY (Coalition Against Bullying for Children and Youth), associação de Cingapura que luta contra o bullying de jovens e crianças, em parceria com a agência de publicidade JWT. Confira a matéria completa.