PSC mantém Feliciano e processa jovem após acusação de estupro

Patrícia Lélis afirma que partido "sempre soube da de denúncia" e pediu que ela "ficasse calada"; em resposta, PSC anunciou que entrará na Justiça contra a ex-militante

Segundo informações divulgadas pelo jornal O Estado de São Paulo na tarde desta terça-feira, 9, a presidência do Partido Social Cristão anunciou a permanência do deputado federal Marco Feliciano na liderança do partido na Câmara.

Além da decisão, que favorece o pastor acusado de tentativa de assédio e estupro pela ex-militante do partido – Patrícia Lélis, o partido anunciou que entrará na Justiça contra a jornalista por falsa denunciação. Em meio às denúncias de supostas agressões e tentativa de estupro, a jornalista afirmou que a legenda “sempre soube da denúncia” e pediu que ela “ficasse calada”.

Ex-militante do Partido Social Cristão, Patrícia Lélis acusa Marco Feliciano por suposta tentativa de estupro e partido por omissão

No último domingo, 7, Patrícia registrou boletim de ocorrência contra Feliciano, onde afirmou que o suposto crime ocorrera na manhã do dia 15 de junho, em Brasília (DF).

Três dias antes, a jornalista já havia registrado o B.O contra o chefe de gabinete do político, Talma Bauer, detido na última sexta-feira, 5, por suspeita de manter a jovem em cárcere privado. Ainda segundo Patrícia, o chefe de gabinete obrigou-a publicar vídeos negando as acusações. Bauer foi liberado no mesmo dia.