Qual sua opinião sobre a atuação da polícia nas manifestações?

Responda a nossa enquete e manifeste sua opinião: afinal, a culpa é de quem?

No último domingo, 4, uma grande manifestação com dezenas de milhares de participantes saiu às ruas de São Paulo para expor seu descontentamento com o atual cenário político nacional. Entre as demandas expressadas por gritos de “Fora Temer” ou “Diretas Já” – que pede novas eleições presidenciais, aproximadamente cem mil pessoas exerciam seu pleno direito, garantido em lei, de manifestar.

O ato, que teve início na Avenida Paulista e encerramento no Largo da Batata, em Pinheiros, encaminhava-se para o final quando os manifestantes foram surpreendidos pela repressão policial que, sem qualquer motivo aparente, atacou mulheres, crianças e idosos ali presentes. Reportagem divulgada pelo jornal El País nesta segunda-feira retratou o episódio:

“Tudo correu de maneira tranquila e organizada, como atestou a reportagem do EL PAÍS, entre 16h30, horário marcado para começar o ato no MASP, na avenida Paulista, e 20h45, quando os manifestantes já estavam no Largo, depois de marchar por mais ou menos cinco quilômetros”(…)

Deborah Fabri perdeu a visão em manifestação ocorrida no dia do afastamento de Dilma Rousseff. Nesta segunda, 5, uma vigília contra a repressão policial acontecerá a partir das 18h30, no MASP, em São Paulo.
Deborah Fabri perdeu a visão em manifestação ocorrida no dia do afastamento de Dilma Rousseff. Nesta segunda, 5, uma vigília contra a repressão policial acontecerá a partir das 18h30, no MASP, em São Paulo.

“Quando as pessoas começaram a ir embora, dirigindo-se ao metrô Faria Lima, em frente à Batata, uma confusão se instalou com a Polícia Militar jogando bombas de gás lacrimogêneo para dispersar o fluxo dentro e fora da estação. Muitas pessoas começaram a passar mal e a tossir em reação ao gás, incluindo idosos. Os policiais jogaram bombas no mesmo Largo, numa ação que pegou de surpresa a todos ali presentes. Mesmo sem reação, a Polícia passou jogando mais bombas”.

Selfie com a polícia x vidraça depredada: quem puxa o gatilho nas ruas de SP? 

Mais uma vez, os protestos realizados em São Paulo foram interrompidos por violentas intervenções da polícia militar que não mede as consequências de suas práticas. O resultado? uma jovem cega, ativistas detidos arbitrariamente, atropelamento, bombas, tiros e desmedida violência que expõe um cenário de violações.

Se nas manifestações da semana passada, apoiadores da polícia justificavam a depredação de vidraças e lixos queimados em via pública como razões suficientes para a barbárie, no último domingo nada semelhante foi registrado por quem estava nas ruas. Por isso, lançamos uma enquete para saber sua opinião, leitor: