Renata Banhara revela que marido a encorajou a cometer suicídio
Modelo disse que homem abriu a janela para que ela pulasse
Renata Banhara deu detalhes sobre a agressão que sofreu do marido – que não teve o nome revelado – em janeiro deste ano, na casa onde moravam juntos em São Paulo (SP), em entrevista ao “TV Fama”, da RedeTV!, que foi ao ar na noite da última quinta-feira, 22.
A modelo revelou que foi vítima de pressão psicológica por parte do companheiro, que a encorajou a cometer suicídio.
Segundo relato, Banhara foi jogada da escada da casa que dividia com o homem e, após uma série de golpes, foi trancada com ele dentro do quarto. Debilitada devido ao seu grave problema de saúde, a famosa viu o marido abrir a porta da varanda e pedir para que ela se jogasse de lá.
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“Ele se trancou no quarto comigo. Ele puxou o fio [da persiana], abriu o vidro, estava bem escuro – era 1h30 da manhã mais ou menos – puxou as cortinas e falou: ‘Olha, você está doente, você já não aguenta mais, você não tem ninguém, seus filhos não te amam, eu não te amo, pula para você ser feliz […] pula para ser feliz’”, iniciou.
Abalada, Renata disse que não descartou a possibilidade de atender o chamado do esposo.
“[…]Metade do meu corpo queria ir. Os meus pés travaram no chão, mas o meu corpo tinha vontade de ir embora. Eu queria me jogar mesmo, queria acabar com tudo naquela hora, não estava aguentando mais”, desabafou.
Neste momento, Banhara foi resgatada pelo filho, que encontrou a chave reserva do quarto e abriu o cômodo.
Emocionada, Renata disse que não esperava nenhuma das atitudes agressivas do marido.
“[…] Fui humilhada, hostilizada pela pessoa que eu mais amava, que eu mais achei que podia confiar, pela pessoa que eu mais tinha respeito, admiração e orgulho. Eu não sou mais a Renata Banhara linda e maravilhosa, mas quando você se casa com alguém, você se casa com a alma da pessoa. A pessoa pode mudar por um momento só e voltar a ser a mesma. Eu, por um momento, estava deformada, diferente. Mas, se ele me amasse… Eu cuidei dele em momentos difíceis […] A violência psicológica dele foi desumana. A palavra para ele é execrável, monstruoso.”
Por fim, a personalidade da mídia disse que conseguiu fugir da casa junto com o filho e foi até uma delegacia da mulher para fazer B.O. e passar por exame de corpo de delito.
Aos prantos, Renata deixou uma mensagem reflexiva: “Eu nasci para superar, nasci para sobreviver às pessoas, é isso”.
No início da semana, Banhara revelou que sofreu agressão física do marido após descobrir que ele estava a traindo enquanto ela passava por tratamento médico. A famosa pegou uma infecção causada por um abscesso dentário – agravado por uma bactéria alojada no cérebro, em 2017.
ATENÇÃO!
- Veja como denunciar a violência doméstica:
No Brasil há um número específico para receber esse tipo de denúncia,180, a Central de Atendimento à Mulher. O serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias do ano e a ligação é gratuita. Há atendentes capacitados em questões de gênero, políticas públicas para as mulheres, nas orientações sobre o enfrentamento à violência e, principalmente, na forma de receber a denúncia e acolher as mulheres.
O Conselho Nacional de Justiça do Brasil recomenda ainda que as mulheres que sofram algum tipo de violência procurem uma delegacia, de preferência as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM), também chamadas de Delegacias da Mulher. Há também os serviços que funcionam em hospitais e universidades e que oferecem atendimento médico, assistência psicossocial e orientação jurídica.
A mulher que sofreu violência pode ainda procurar ajuda nas Defensorias Públicas e Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, nos Conselhos Estaduais dos Direitos das Mulheres e nos centros de referência de atendimento a mulheres.
Se for registrar a ocorrência na delegacia, é importante contar tudo em detalhes e levar testemunhas, se houver, ou indicar o nome e endereço delas. Se a mulher achar que a sua vida ou a de seus familiares (filhos, pais etc.) está em risco, ela pode também procurar ajuda em serviços que mantêm casas-abrigo, que são moradias em local secreto onde a mulher e os filhos podem ficar.
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