Sírio esfaqueia ex-mulher até a morte em transmissão no Facebook
Na Alemanha, imigrante sírio mata ex-mulher em Livre no Facebook e choca o mundo com advertência: "é assim que você vai terminar se irritar o seu marido"
Na Alemanha, o assassinato de uma mulher virou notícia em todo o mundo após o crime ser transmitido no Facebook.
O autor, um imigrante sírio de 41 anos, identificado como Abu Marwan, aparece na publicação com o rosto sujo de sangue depois de esfaquear a esposa quatro vezes, antes de fugir com um dos três filhos do casal.
Ainda durante a Live, o criminoso justificou a barbárie alegando que este é o destino das mulheres que irritam seus maridos. Ele encerra a transmissão convidado os espectadores a compartilharem o vídeo. (Disponível para visualização no site Daily Mail).
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Preso pela polícia pouco depois de fugir da cena do crime, na cidade de Mühlacker, suspeita-se que o acusado teria sido expulso de casa quando tentou visitar sua esposa após separação do casal. Segundo a linha de investigação, Abu procurou a vítima para discutir questões referentes ao divórcio, sobretudo, envolvendo a guarda dos três filhos.
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Testemunhou ou suspeita de alguma situação que envolva abuso, assédio, ou qualquer tipo de violência contra mulher? No Brasil há um número específico para receber esse tipo de denúncia,180, a Central de Atendimento à Mulher. O serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias do ano e a ligação é gratuita. Há atendentes capacitados em questões de gênero, políticas públicas para as mulheres, nas orientações sobre o enfrentamento à violência e, principalmente, na forma de receber a denúncia e acolher as mulheres.
O Conselho Nacional de Justiça do Brasil recomenda ainda que as mulheres que sofram algum tipo de violência procurem uma delegacia, de preferência as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM), também chamadas de Delegacias da Mulher. Há também os serviços que funcionam em hospitais e universidades e que oferecem atendimento médico, assistência psicossocial e orientação jurídica.
A mulher que sofreu violência pode ainda procurar ajuda nas Defensorias Públicas e Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, nos Conselhos Estaduais dos Direitos das Mulheres e nos centros de referência de atendimento a mulheres.
Se for registrar a ocorrência na delegacia, é importante contar tudo em detalhes e levar testemunhas, se houver, ou indicar o nome e endereço delas. Se a mulher achar que a sua vida ou a de seus familiares (filhos, pais etc.) está em risco, ela pode também procurar ajuda em serviços que mantêm casas-abrigo, que são moradias em local secreto onde a mulher e os filhos podem ficar afastados do agressor.