SP Invisível conta histórias de estudantes que protestaram contra reorganização escolar

#EstudantesInvisiveis contará as motivações e desafios de jovens que saíram da sala de aula para dar aula de cidadania

07/12/2015 16:30

A partir desta segunda-feira, 7, a página SP Invisível, em parceria com a rede Minha Sampa, apresenta a nova série #EstudantesInvisiveis, que exibirá cinco retratos e depoimentos de estudantes que lutaram contra o projeto de reorganização proposto pelo governador Geraldo Alckmin, no início de novembro.

De hoje até a próxima sexta-feira, alunos que foram fotografados na Escola Estadual Professor Antônio Alves Cruz, zona oeste da capital paulista, contarão as motivações e as dificuldades do movimento que mostrou ao Brasil a importância de uma juventude que foi às ruas por seus direitos.

“A ideia surgiu de uma generalização que eu via em todas as matérias da mídia que tratava como “os estudantes”, certo que é um movimento, mas cada um tem sua particularidade e queremos mostrar isso.”, explica o estudante de jornalismo, Vinícius Lima, um dos criadores de SP Invisível.

Série será divulgada todos os dias, até sexta-feira, às 23h
Série será divulgada todos os dias, até sexta-feira, às 23h

Mesmo após anúncio de adiamento do projeto – que pretendia fechar cerca de 94 escolas, afetando cerca de 311 mil estudantes em todo o estado –  o ensaio #EstudantesInvisiveis relembra a força e dedicação de crianças e adolescentes que saíram da sala de aula para dar aula de organização política e cidadania, mesmo diante da truculência e repressão das autoridades que marcaram o mês de reivindicações dos secundaristas.

“O objetivo da série é mostrar as motivações e as dificuldades que os estudantes estão passando com o fechamento das escolas. É também para mostrar a singularidade de cada estudante dentro de um movimento enorme que está fazendo um barulho muito bonito por São Paulo e fazer um contraponto mostrando que não são vândalos ou criminosos, assim como são vistos, estão apenas lutando pelo direito de estudar”, justifica Lima.