Suposta chegada do ebola ao Brasil alimenta o racismo nas redes sociais
Confira uma série de matérias que denunciam o preconceito manifestado das mais diversas formas
Bastou que o primeiro caso de suspeita de ebola chegasse ao Brasil para que o racismo latente dos brasileiros se manifestasse nas redes sociais. Em uma nuvem de palavras – gráfico em que as palavras maiores são as mais repetidas – feita pela BBC Brasil, é possível ver que o termo “preto” aparece em destaque. Isso significa que a maioria das pessoas que escreveu publicamente sobre o vírus associou “ebola” ao termo “preto”.
Veja a nuvem na imagem abaixo.
Separamos alguns prints de usuários do Twitter que também se manifestaram de forma racista sobre a chegada do ebola ao Brasil. Confira.
- BBB 23: Equipe de Sarah Aline expõe comentários racistas
- Jogador de basquete brasileiro é vítima de racismo na Espanha
- MPF pede a prisão de Sikêra Jr, além de multa pelo crime de racismo
- BBB 23: Cezar chora ao entender que Fred Nicácio desmereceu enfermeiros
Não sou racista, mas
Existe um perfil no Twitter que faz o “trabalho sujo” de compilar manifestações desse tipo. O “Não sou racista, mas” compartilha falas de usuários que começam com essas icônicas palavras – que sempre precedem algum tipo de comentário racista. Se você tem estômago forte, vale a pena conferir.
É preciso estar atento e forte
Para fomentar o debate sobre as manifestações das diferentes formas de preconceito nas redes sociais, o Catraca Livre lembra algumas matérias que denunciam as práticas preconceituosas. Confira abaixo.
No Twitter, perfil denuncia preconceito contra empregadas domésticas
Tumblr denuncia comentários preconceituosos após eleições
Desafiando o racismo: documentarista entrevista neonazistas e membros da Ku Klux Klan
No supermercado, garoto denuncia preconceito e divulga em rede social
Em “Selfie Anti-homofobia”, Silas Malafaia é alvo de protesto na Internet