9 dicas para viajar de avião com crianças pequenas

Quem tem filhos pequenos sabe que organizar uma viagem nem sempre é tarefa fácil. Tem que se levar em conta o destino, hospedagem, transporte, entre outros quesitos. Mas com planejamento, as viagens ao lado das crianças podem ser muito divertidas para pais e filhos.

Com ajuda do pessoal do buscador Skyscanner, listamos algumas dicas para quem vai viajar de avião com bebês ou crianças pequenas nesta época do ano

1 – Idade da criança

A definição do local da viagem deve levar em conta a infraestrutura do hotel e dos locais de passeio
Créditos: Getty Images/iStockphoto
A definição do local da viagem deve levar em conta a infraestrutura do hotel e dos locais de passeio

Cada companhia aérea define um tempo de vida mínimo que a criança precisa ter para embarcar. No entanto, não é recomendado que bebês com menos de dois meses viajem de avião pelo fato de eles ainda estarem desenvolvendo seu sistema imunológico, em uma fase de vacinas e a aeronave ser um local totalmente fechado, que facilita a transmissão de doenças.

2 – A escolha do destino

A definição do local da viagem deve levar em conta a infraestrutura do hotel e dos locais de passeio. Parques temáticos, em geral, contam com atrações para a família toda e infraestrutura para os pais trocarem as roupas e fraldas dos bebês. Orlando, nos Estados Unidos, que abriga os parques da Disney, Universal, entre outros; e Penha, em Santa Catarina, que é morada do Beto Carrero World, são boas opções.

3 – Preço das passagens

Crianças com menos de 2 anos geralmente voam de graça se acomodados no colo de um adulto
Créditos: Getty Images
Crianças com menos de 2 anos geralmente voam de graça se acomodados no colo de um adulto

Em voos domésticos, bebês de menos de 2 anos geralmente voam de graça se acomodados no colo de um adulto. Já em voos internacionais, as companhias aéreas cobram um valor referente a até 10% do preço da tarifa mais impostos para transportar os pequenos de até dois anos no colo. No caso de crianças maiores de dois anos, a compra de um assento para elas é obrigatória e as empresas cobram uma taxa que gira em torno de 50% a 75% do valor total dos tickets.

4 – Documentação em ordem

Assim como os adultos, as crianças precisam de documentação para viajar. São válidos os seguintes documentos:

-Viagens internacionais só com passaporte –caso a criança viaje apenas com um dos genitores, é preciso uma autorização do outro por escrito e com firma reconhecida.

-Viagens nacionais com carteira de identidade, ou certidão de nascimento ou RG.

Para voos nacionais, crianças podem embarcar sem os pais ou responsáveis apenas com autorização autenticada por um deles. No caso de viagens internacionais, só é possível o menor de idade viajar portando autorização autenticada dos dois pais.

Para mais informações: Viagem legal

5 – Bagagem de mão

Quanto mais leve for a bagagem, mais fácil será se deslocar com o pequeno
Créditos: Getty Images
Quanto mais leve for a bagagem, mais fácil será se deslocar com o pequeno

Quem viaja com os filhos pequenos precisa se preparar para imprevistos durante o percurso, tendo sempre na bagagem de mão fraldas, trocas de roupa para o bebê e para o acompanhante, alimentos (como leite em pó, papinhas e lanches, de preferência os favoritos da criança –e brinquedos e/ou livros. Dica: carregue comidinhas e fraldas apenas para a viagem e deixe para comprar estes itens no destino. Quanto mais leve for a bagagem, mais fácil será se deslocar com o pequeno.

6 – Embarque

No embarque, tentar entrar por último na aeronave, se possível. Se tiver um acompanhante, ele pode embarcar na fila de prioridades e acomodar as malas com tempo, enquanto o responsável e a criança esperam pacientemente todos os passageiros embarcarem. Com isso, evita-se ficar restrito ao assento antes do necessário e de irritar o pequeno antes mesmo de o avião decolar.

7 – Decolagem, aterrissagem e iluminação

Durante a decolagem e aterrissagem é bom deixá-los ocupados com o peito, mamadeira ou chupeta
Créditos: Getty Images/iStockphoto
Durante a decolagem e aterrissagem é bom deixá-los ocupados com o peito, mamadeira ou chupeta

Uma boa dica para evitar que os bebês sintam a pressão no ouvido durante a decolagem e aterrissagem é deixá-los ocupados com o peito, mamadeira ou chupeta. A sucção faz com que eles não sintam o desconforto auditivo.
Além disso, para criar um ambiente mais confortável para a criança, diminua a luminosidade do avião ao colocar uma fita crepe sobre as lâmpadas próximas ao seu assento. Isso cria uma atmosfera mais intimista.

8 – Acomodação e troca de fraldas

Algumas companhias aéreas têm bercinhos especiais que podem ser solicitados antes do embarque. No caso das que não o disponibilizam, é possível levar uma almofaçada para acomodar o bebê no colo. Para quem adquiriu uma passagem para a criança, uma boa saída é encaixar o bebê conforto no assento.

Para a troca de fraldas, melhor se informar se a aeronave possui trocador nos banheiros. Caso não tenha, é possível solicitar a ajuda da tripulação para realizar as trocas da criança em uma poltrona da forma mais conveniente possível. Não tenha medo de solicitar o auxílio dos comissários de bordo; eles estão acostumados com essas situações.

9 – Carrinho de bebê pode ser despachado na porta do avião

Os pais ou outros responsáveis pelas crianças têm o direito de usar os carrinhos de bebê até o momento do embarque, que é quando os fiscais da companhia recolhem o objeto para colocá-lo no compartimento de bagagens.

No desembarque, o objeto de transporte pode ser retirado na porta do avião ou na esteira rolante, junto aos outros pertences, dependendo da companhia aérea. Por este motivo, adereços como slings e cangurus são recomendados para fazer o transporte dos pequenos do avião até a saída, nas conexões de voos e até mesmo nos passeios turísticos.

Importante: os carrinhos não contam como bagagem. Além disso, se um assento não tiver sido comprado para a criança, as malas dela são contabilizadas como de um dos pais.