Marcas investem em criar peças a partir de tecidos descartados

12/01/2016 16:02 / Atualizado em 22/03/2017 11:26

Por Cristina Luckner, da eduK

Na onda do consumo consciente, das técnicas mágicas de arrumação de Marie Kondo e quando finalmente o “menos é mais” se apoderou dos guarda-roupas, uma dúvida ainda paira no ar. O que fazer com roupas que não queremos mais?

Peças criadas pela marca catarinense reUso, com tecidos descartados
Peças criadas pela marca catarinense reUso, com tecidos descartados

Vender roupas usadas se tornou uma tendência. Você ganha um dinheirinho com o que não quer mais, estimula a economia criativa e a reciclagem de roupas. Para ter ainda mais sucesso nessa modalidade, você pode customizar as peças, aprendendo a costurar e a transformar essas roupas em peças exclusivas e personalizadas. Há cursos de moda on-line que ensinam essas técnicas e são gratuitos durante sua transmissão ao vivo.

E essa ideia de transformar roupas velhas em novas, de criar peças exclusivas com sobras de tecido e de ressignificar a nossa relação com a moda vem se tornando um negócio lucrativo. No Brasil, há marcas investindo nesse conceito.

Um bom exemplo é a catarinense reUso, de Jaraguá do Sul, um projetos da estilista Sally Neitzel Caropreso e da arquiteta Ana Maria Von Atzingen Sasse. Desde 2013, a marca produz criações com matérias descartadas das indústrias do norte de Santa Catarina, importante polo têxtil do Brasil. Lá fora, já se fala em uma nova era de marcas sustentáveis. A marca inglesa TopShop já lançou uma coleção toda feita a partir de tecidos descartados.

A matéria-prima são descartes têxteis
A matéria-prima são descartes têxteis

Vamos torcer para que essa realidade se transforme em algo positivo, para a economia e para o mundo fashion. Quem sabe você também não se inspira nesse movimento e começa a criar novas peças a partir daquelas que já têm no guarda-roupas? O ambiente e o seu bolso agradecem!