Marcas investem em criar peças a partir de tecidos descartados
Por Cristina Luckner, da eduK
Na onda do consumo consciente, das técnicas mágicas de arrumação de Marie Kondo e quando finalmente o “menos é mais” se apoderou dos guarda-roupas, uma dúvida ainda paira no ar. O que fazer com roupas que não queremos mais?
Vender roupas usadas se tornou uma tendência. Você ganha um dinheirinho com o que não quer mais, estimula a economia criativa e a reciclagem de roupas. Para ter ainda mais sucesso nessa modalidade, você pode customizar as peças, aprendendo a costurar e a transformar essas roupas em peças exclusivas e personalizadas. Há cursos de moda on-line que ensinam essas técnicas e são gratuitos durante sua transmissão ao vivo.
E essa ideia de transformar roupas velhas em novas, de criar peças exclusivas com sobras de tecido e de ressignificar a nossa relação com a moda vem se tornando um negócio lucrativo. No Brasil, há marcas investindo nesse conceito.
Um bom exemplo é a catarinense reUso, de Jaraguá do Sul, um projetos da estilista Sally Neitzel Caropreso e da arquiteta Ana Maria Von Atzingen Sasse. Desde 2013, a marca produz criações com matérias descartadas das indústrias do norte de Santa Catarina, importante polo têxtil do Brasil. Lá fora, já se fala em uma nova era de marcas sustentáveis. A marca inglesa TopShop já lançou uma coleção toda feita a partir de tecidos descartados.
Vamos torcer para que essa realidade se transforme em algo positivo, para a economia e para o mundo fashion. Quem sabe você também não se inspira nesse movimento e começa a criar novas peças a partir daquelas que já têm no guarda-roupas? O ambiente e o seu bolso agradecem!