Pesquisa revela por que alguns ex-namorados continuam amigos

Pesquisa aponta quatro fatores para ex-casais manterem-se amigos
Créditos: RyanKing999
Pesquisa aponta quatro fatores para ex-casais manterem-se amigos

A pergunta é tão velha quanto a própria existência de relacionamentos: é possível ser amigo de um ex? As especulações sobre a resposta são várias, e uma pesquisa chegou até a apontar que continuar amigo de um ex-amor poderia ser um sinal de psicopatia.

Uma nova pesquisa da Universidade do Kansas, nos Estados Unidos, está trazendo, no entanto, um novo olhar sobre a questão. De acordo com os cientistas, a resposta para essa pergunta pode depender não apenas de questões emocionais, mas também fatores ambientais. As informações são do UOL.

Dividida em duas partes, a pesquisa ouviu dois grupos diferentes de pessoas para chegar a quatro fatores que podem explicar as razões de um ex-casal continuar a amizade após o fim do relacionamento.

Na primeira parte da pesquisa, foram ouvidas 288 pessoas que responderam um questionário com perguntas sobre idade, nível de envolvimento, traços de personalidade, se já haviam continuado próximas de um ex (e como isso aconteceu) e dizer “sim” ou “não” para os motivos que teriam feito eles manterem a amizade com os ax-amantes.

Mais direta, a segunda parte da pesquisa ouviu 536 pessoas que tiveram que responder quem propôs continuar com a amizade e quais foram as razões do fim da relação.

A partir dos resultados colhidos, os pesquisadores chegaram a quatro fatores para que o laço entre os ex-casais terem se mantido: segurança, praticidade, civilidade e sentimentos amorosos não-resolvidos. A pesquisa aponta ainda que essas razões têm a ver não só com a experiência afetiva da relação, como com o background emocional e social de cada um dos dois.

  • Resultado: 59% dos participantes da primeira etapa e 65% dos da segunda se mantiveram amigáveis com seus ex depois do término.

Para o professor de psicologia da universidade, Omri Gilliath, a pesquisa pode ajudar profissionais de saúde a entender qual é o perfil de apego de cada um ao fazerem o caminho inverso e definirem quem mantém uma relação ao fim de um relacionamento, saudável ou não, e por quais razões.

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