Taís Araújo fala sobre os dois abortos espontâneos e amamentação
Taís Araújo é bastante atuante, falando abertamente sobre racismo e machismo e sempre se posicionando a favor do empoderamento de negros e mulheres.
A atriz é também bem consciente do seu papel como mulher e, recentemente, deu uma entrevista à revista Marie Claire em que fala sobre a questão da maternidade. Ela comentou como foram suas duas gestações e revelou que sofreu dois abortos espontâneos.
“A primeira de um nenê que seria gêmeo do João, mas não vingou. Com dois meses, descobri que ele não tinha batimentos cardíacos. Felizmente o corpo reabsorveu o feto e não foi traumático. Mas foi sofrido. Chorei muito e o Lázaro me chamou para a realidade. [Ele] Disse: ‘Ei, tem uma criança aí que precisa de você inteira’”, lembra a atriz.
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“A segunda perda foi mais triste. Estava tentando o segundo filho havia um tempo e perdi com um mês e pouco. Tive sangramento, senti dor. Fiquei arrasada, mas segurei a onda. Exatamente um ano depois, engravidei da Maria”, conta.
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A apresentadora do “”Saia Justa ainda falou que gostaria de ter os filhos em parto normal, mas teve muito medo pouco antes de dar à luz. “Queria parto normal, mas, quando visitei uma maternidade na gravidez do João, fiquei com muito medo. Liguei para a minha irmã [Cláudia Araújo, 44], que é obstetra, e pedi para ela fazer meu parto. Era a única maneira de eu não pirar. Ela disse que faria com prazer, mas, como mora em Brasília, precisaria ser cesárea. Ou arriscar não tê-la no dia. Decidi marcar. Senti muita pressão por parte dos defensores do parto normal, mas minha escolha precisa ser respeitada. Isso não faz uma mulher mais mãe do que outra”, defende.
Taís ainda falou sobre amamentação e culpa. “Amamentei o João até 1 ano e 2 meses. Parei porque ele não quis mais. Já a Maria, não pude amamentar porque no fim da gestação tive uma infecção que me fez tomar antibióticos na primeira semana de vida dela. Quando ofereci o peito, ela já não quis. Fiquei mal. Sentei com meu analista e chorei”, relembra. “Ele me deu um chacoalhão: ‘Não é isso que vai determinar a relação de vocês. Cuidado para não caminhar para uma depressão pós-parto’. Acho que todas as mulheres sentem essa culpa, mas a minha era enorme porque minha mãe me amamentou até os 6 anos”, explica.
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