Do cinema para o livro: leia trecho de “Uma Noite em 67”

Livro traz depoimentos inéditos que ficaram fora do documentário

No final da década de 1960, sob a opressora sombra da ditadura militar, o Brasil viveu a era de ouro dos festivais de música. Considerado um dos mais importantes do período, o III Festival da Música Popular Brasileira, de 1967, revelou ao público canções que marcariam a história da MPB, como “Domingo no Parque”, de Gilberto Gil, “Alegria, Alegria”, de Caetano Veloso”, e “Roda Viva” de Chico Buarque.

Um retrato do festival transmitido pela TV Record chegou às telonas em 2010 com o documentário “Uma Noite em 67”, de Renato Terra e Ricardo Calil. Composto por entrevistas com artistas e profissionais da época, o filme foi sucesso de público e crítica, batendo a marca de 80 mil espectadores no circuito nacional.

Pelas mãos dos mesmos autores, o projeto bem sucedido chega agora às lojas brasileiras em forma de livro. “Uma Noite em 67”, lançado pela editora Planeta, amplia a análise social e política da época, presente no filme, com depoimentos inéditos de artistas e observadores privilegiados do festival, como Ferreira Gullar e Nana Caymmi.

“No filme, focamos muito mais no festival em si por que era o objeto do documentário, mas no livro conseguimos ampliar isso e mostramos um pouco além do que acontecia no palco. As entrevistas são mais completas, mais profundas. A ditadura, por exemplo, ganha outro peso no livro”, observa Calil, um dos autores.

Leia abaixo um trecho do livro, disponibilizado pela editora:

Por Redação