Mulheres, homens e orgasmos como você nunca viu

Tabus, estigmas, pré-conceitos: quando o assunto é masturbação, o que não falta são considerações antiquadas e caretas sobre um tema ainda encarado como “barreira” por uma sociedade que teima em não se permitir. Insiste em não se tocar.

Por isso é que os australianos Richard Lawrence e Lauren Olney criaram em 2004 o projeto Beatiful Agony (que atende também por “Facettes de La Petite Mort”), um site erótico que divulga vídeos de pessoas se masturbando.

Por 15 dólares ao mês, os usuários tem acesso a centenas de vídeos.

Semelhante ao curta experimental “Blow Job”, de Andy Warhol, o site reúne anônimos que não se importem em se expressar – masturbando e gozando. Entre as performances, masturbações solo, dupla ou em grupo, registram a beleza do orgasmo, entre segundos de descontrole, seguido de um estado quase meditativo.

A ideia que surgiu da frustração com o pornô mainstream e contou com a colaboração de alguns amigos no início, hoje conta com mais de três mil vídeos (de caras, bocas, suspiros e gemidos) e propõe um novo caminho para a indústria pornô.

Todos gozam o/ 

Realizada recentemente nos Estados Unidos, a Pesquisa Nacional de Saúde Sexual e Comportamento, da Universidade de Indiana, entrevistou cerca de 5.865 pessoas entre 14 e 94 anos.

Enquanto a masturbação é uma experiência normal, saudável e (definitivamente) agradável, parece que ainda há de se quebrar o tabu em torno das mulheres. Talvez sem surpresa, os homens se masturbam com muito mais freqüência do que elas.

Confira os números apresentados pela pesquisa.