Mulheres organizam mamaço em hospital que desaconselhou amamentação em livre demanda em post no Facebook

Via Maternar

O Hospital Albert Einstein fez uma postagem no dia 28 de feveireo em sua página no Facebook em que aconselha  as mães a não amamentar sempre que o bebê chora, não dar colo quando ele acorda durante a madrugada  e ainda não deixá-lo dormir no quarto dos pais. Após vários comentários a postagem foi removida da página do hospital.

A amamentação em livre demanda (sempre que o bebê quer) é, inclusive, recomendada pelo Ministério da Saúde e pela OMS (Organização Mundial da Saúde) pois é muito importante para o aleitamento materno de sucesso. Mães que não praticam a amamentação em livre demanda normalmente recorrem a bicos artificiais, como chupetas e mamadeiras, o que ajuda a facilitar o desmame precoce.

Os bebês têm necessidade de sucção, principalmente,  nos primeiros meses de vida. E sim, o peito pode – e deve – ser usado para aconchegar e dar segurança para o bebê além, é claro, de alimentá-lo.

A recomendação tanto do ministério como da OMS é a amamentação exclusiva  até os seis meses de idade do bebê. Após a introdução de alimentos, a amamentação deve continuar como complemento até dois anos ou mais.

“Que tipo de relação queremos criar sem amor e afeto. Estamos falando de bebês que o único meio de se comunicarem é através do choro. Como eles ‘aconselham’ a deixar ele dormir ‘quietinho na cama’”, critica Reila Miranda, 35, fundadora da Casa da Borboleta em entrevista ao blog Maternar.

Reila decidiu convocar mães e pais e fazer um mamaço no hospital no próximo sábado (7). Ela explica que querem uma retratação do Albert Eintsten. “Será um ato pacífico, mas onde vamos mostrar a importância da amamentação, do colo”, diz.

A organizadora do mamaço diz que o Einstein, assim como outros hospitais, devem tomar cuidado com o que publicam nas  mídias sociais. “O hospital prestou um desserviço. Será que quem cuida da página é da área da saúde? E apagar o post foi um segundo erro. Deveriam ter feito uma retificação”, sugere.

Leia a reportagem completa no Blog Maternar.