Sete crianças que abalaram o mundo

14/10/2014 11:47

O Portal Aprendiz contou a história de 7 crianças que foram protagonistas de mudanças significativas no mundo: Anne Frank, Malala Yousafzai, Adora Svitak, Mozart, Severn Cullis-Suzuki, Samantha Smith e Louis Braille. Confira!

Anne Frank

Em 31 de março de 1945, morria aos 15 anos de tifo e subnutrição, no campo de concentração de Bergen-Belsen, na Alemanha, uma jovem judia chamada Annelies Marie Frank, ou Anne, para os amigos e familiares. Duas semanas depois, os prisioneiros do campo seriam libertados pelas forças aliadas.

Antes de ser presa e deportada para o campo de concentração com sua irmã, Anne viveu escondida das tropas nazistas por 25 meses num pequeno sótão conhecido como Anexo Secreto, em Amsterdã. A experiência ficou registrada em seu diário, que foi entregue meses depois do fim da guerra ao seu pai Otto Frank, que decidiu publicá-lo.

O diário feito livro se transformou num dos mais reconhecidos e pungentes relatos do terror nazista. O olhar jovem e observador da menina que sonhava em ser jornalista foi traduzido para mais de 68 línguas e se tornou um testamento do sofrimento, das vidas perdidas e do que a História não pode repetir.

Malala Yousafzai

Malala.
Malala.

9 de outubro de 2012. Ao sair da escola, a estudante paquistanesa Malala Yousafzai, à época com 15 anos, estava prestes a embarcar no ônibus de volta para casa quando foi alvejada com tiros por membros do Talibã, grupo fundamentalista que é contra a educação feminina.

Malala foi escolhida como alvo pois era a autora do blog “Diário de uma estudante paquistanesa” desde 2009, quando tinha 11 anos. Publicava textos sobre a sua vontade de estudar em um país onde, só por ser mulher, a dificuldade do acesso à educação era ainda maior. Escrito sob um pseudônimo, o nome de Malala rapidamente se tornou conhecido, já que a garota não tinha receio em defender publicamente a educação de mulheres.

Após sobreviver ao ataque, Malala se tornou ativista e transformou-se num símbolo da causa pela educação feminina no mundo. Seu prestígio é tamanho que a paquistanesa acaba de receber o Prêmio Nobel da Paz de 2014. “Este prêmio é para todas as crianças cujas vozes precisam ser escutadas”, afirmou.

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