Ex-comissário larga a carreira para vender comida em caixinha
Com negócio de comida brasileira vendida em caixinhas, ex-comissário fatura R$ 100 mil após trocar aviação pela cozinha
Em 2015, 0 ex-comissário Cesar Suzigan, de 40 anos, tomou uma decisão que transformaria sua vida: largou os vinte anos de aviação para empreender. A ideia era investir no ramo da alimentação.
“Eu não sabia exatamente o que faria, mas a ideia de investir no ramo de alimentação era antiga. Quando eu fazia vôos internacionais, sentia muita falta de comida de verdade, brasileira. Às vezes eu ficava um mês inteiro longe e quando chegava aqui procurava por comida brasileira em desespero”, lembra Suzigan, que escolheu a rede de franquias Brasileirinho Delivery para apostar nos próprios esforços.
Mas antes contar a história do César empreendedor, voltamos a 2001, quando ele deixou a casa dos pais em Americana, no interior paulista, para trabalhar nas alturas.
“Trabalhei na companhia de 2001 a 2004 e saí logo quando ela estava à beira da falência para trabalhar em uma concorrente, no qual fiquei até 2015”, explica.
César lembra que, naquele momento, o setor de aviação no Brasil vivia uma época de forte expansão puxada por uma redução no preço médio das passagens e pela força da economia.
“As pessoas que entraram nessa época foram promovidas rapidamente e em 2006 eu comecei a fazer vôos internacionais. Fiz vôos internacionais até 2014, quando a empresa começou a enfrentar algumas dificuldades. Fui para uma função menos relevante e em 2015 resolvi me desligar”, explica Suzigan, que, por conta da rotina cansativa, reclamava das noites de insônia, que eram constantes por conta das mudanças de fuso horário.
Comida brasileira na caixinha, eis a solução
Nos meses seguintes à saída de Cesar do setor, veio a vontade de abrir um negócio. Naquela época, o empresário passava horas e horas procurando alguma oportunidade aparentemente rentável. Descobriu o Brasileirinho Delivery, rede conhecida por entregar comida tipicamente brasileira em box.
“Achei a ideia sensacional. Os meus clientes adoraram a novidade. Tanto é que em seis meses de loja o meu faturamento mensal já corresponde ao de uma franquia com quase dois anos de operação”, revela.
Desde que inaugurou a loja da franquia, localizada no Jabaquara, zona sul da cidade, César faturou entre R$ 90 mil e R$ 100 mil por mês.
“Tenho, ainda, planos para abrir uma nova unidade, mas, o foco, neste momento, é tornar o meu negócio o número um da rede no Brasil. Tenho estudado novidades para trazer mais clientes e o atendimento deve ser o diferencial. Eu, inclusive, costumo conversar com as pessoas que mais fazem pedidos para pegar um feedback. Temos que entender o que o consumidor está buscando”, conclui Suzigan.