Dinamarca é o único país do mundo em que mulheres ganham mais do que homens

Brasil aparece em 71º posição em ranking mundial que calcula a desigualdade de gêneros baseada em educação, saúde, economia e política

14/11/2014 12:20 / Atualizado em 04/05/2020 15:11

De todos os países do mundo, a Dinamarca é o único em que o salário das mulheres é superior ao dos homens. Por lá, a renda média anual das dinamarquesas é de US$ 43.316, enquanto as dos homens é de US$ 42.226.

O relatório é publicado anualmente desde 2006. A posição do Brasil no ranking varia, mas o Fórum Econômico Mundial diz que o país vem apresentando melhoras, principalmente na igualdade do acesso a educação e saúde.
O relatório é publicado anualmente desde 2006. A posição do Brasil no ranking varia, mas o Fórum Econômico Mundial diz que o país vem apresentando melhoras, principalmente na igualdade do acesso a educação e saúde.

O cálculo, baseado na comparação do poder de compra, foi feito pelo Fórum Econômico Mundial e publicado recentemente no Global Gender Gap Report, um relatório sobre a disparidade de gêneros no mundo.

Publicado desde 2006, o relatório calcula as desigualdades de gênero de 142 países de acordo com quatro critérios: acesso à educação primária, acesso à saúde, poder econômico e participação política.

O resultado disso é um ranking geral dos países com mais ou menos diferenças entre homens e mulheres. Os índices variam de 0 a 1, sendo 0 o pior e 1 o melhor.

Desigualdade de gêneros no Brasil

Considerando todos os fatores, o Brasil aparece na 71ª posição do ranking. O país tem bons índices no acesso a educação (1) e saúde (0,98), mas peca na participação política (0,15) e na disparidade de poder aconômico entre homens e mulheres (0,65).

Apenas quanto à renda, o país aparece apenas na 81ª posição, com a renda média das mulheres equivalendo a 0,59 da dos homens (US$ 10.821 anuais para elas e US$ 18.402 anuais para eles).

Na página do relatório é possível encontrar esses dados em um mapa interativo, além da análise completa.

Por um mercado de trabalho mais justo

Existem diversos fatores históricos, sociais e culturais que influenciam a desigualdade de gêneros dentro do mercado de trabalho, mas, seja você homem ou mulher, é possível ficar ligado para não ser passado para trás. Separamos algumas dicas para quem quer se sair melhor no emprego e, consequentemente, ter melhores argumentos na hora de encarar um RH.

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