5 coisas que esperamos do BBB 18 (e você também deveria)
Texto escrito por Luisa Rodrigues e Marcela De Mingo e publicado no Superela
O Big Brother Brasil 18 já começou, e a gente sabe que este é um programa pensado para causar controvérsia (e audiência). Mas se a edição do ano passado serviu de lição para alguma coisa, a gente espera ver uma postura diferente dos participantes e da própria Rede Globo em relação a assuntos que sabemos que precisam ser discutidos com seriedade.
Na verdade, a gente espera que o Big Brother Brasil 18 seja uma janela para discussões sérias sobre assuntos sérios e que seja uma maneira de o público (e os próprios participantes) perceber que existe outra maneira de viver e de se relacionar com as pessoas. Sim, a gente entende que o programa já começou com participantes polêmicos, mas não custa nada esperar (e cobrar) pelo melhor, certo? Afinal, o que mantém o programa de pé somos nós, espectadores. Dito isso:
5 coisas que nós esperamos do Big Brother Brasil 18
1. Menos objetificação feminina
É, se tem uma coisa que este programa faz bem é usar as imagens femininas como um foco de audiência. O que a gente pode pedir é que os corpos das mulheres não sejam explorados para aumentar o engajamento do público e que os closes em bundas e peitos sejam reduzidos a zero (porque mesmo o mínimo é ofensivo, ok?).
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Dizemos isso porque essa ênfase no corpo reforça uma ideia machista de que as mulheres têm uma única função na sociedade: a de servir aos prazeres masculinos. Nasce daí toda uma cultura de assédio e estupro que coloca no corpo da mulher a culpa pela violência que sofre, um padrão de beleza impossível de alcançar e uma visão 100% objetificada do que é ser mulher.
2. Menos intolerância
A casa já parece contar com um participante muito intolerante (sim, estamos falando de você, Caruso), mas isso não significa que a intolerância, obrigatoriamente, vai aparecer dentro do programa. Um dos nossos desejos para esta edição do BBB é que os participantes sejam menos intolerantes e que estejam mais abertos a entender o outro. Ou, pelo menos, que essa mesma intolerância seja tratada com punho de ferro, se aparecer no confinamento.
Por intolerância, queremos dizer qualquer tipo de preconceito de raça, credo ou orientação sexual – entenda: racismo e homofobia, por exemplo…
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