Estudo diz que modelos plus size têm ótimo efeito na saúde mental
Com fotos extremamente manipuladas – digitalmente ou por iluminação e poses bem pensadas –, as redes sociais acabam passando a ideia de que corpos extremamente magros, sem celulite e estrias, são o padrão que todo mundo deveria atender. O que não é verdade.
Por isso é tão importante que mais influenciadores usem sua visibilidade para mostrar que a perfeição é inalcançável. E, também, que nosso ideal de beleza deve ser muito maior do que um padrão tão limitado.
Um novo estudo da Universidade do Estado da Flórida mostrou que modelos plus size realmente têm um efeito positivo na autoestima das mulheres. A pesquisa recrutou 49 jovens com idades entre 18 e 22 anos que tinham o desejo de emagrecer, e mostrou a elas modelos com diferentes tipos de corpo.
Após ver cada imagem, as participantes tiveram que responder perguntas sobre quão satisfeitas elas estavam com os seus próprios corpos, e também tiveram que se comparar às modelos. O resultado: as mulheres sentiam-se menos felizes com a aparência quando viam modelos mais magras.
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Já as modelos com corpos maiores e mais parecidos com a média tinham efeitos positivos na saúde mental das jovens. Além disso, as participantes não prestavam tanta atenção às modelos mais magras; elas se lembravam muito mais das outras imagens.
“Tem uma clara vantagem psicológica quando a mídia mostra tipos de corpo mais realistas em vez da tradicional modelo magra”, considerou Jessica Ridgey, coautora do estudo. Russell Clayton, que a ajudou na pesquisa, adicionou: “pode ser uma útil estratégia de persuasão os produtores midiáticos empregarem modelos plus-size se o objetivo da campanha é capturar atenção e promover body positivity“.