Estudo diz que modelos plus size têm ótimo efeito na saúde mental

Com fotos extremamente manipuladas – digitalmente ou por iluminação e poses bem pensadas –, as redes sociais acabam passando a ideia de que corpos extremamente magros, sem celulite e estrias, são o padrão que todo mundo deveria atender. O que não é verdade.

Por isso é tão importante que mais influenciadores usem sua visibilidade para mostrar que a perfeição é inalcançável. E, também, que nosso ideal de beleza deve ser muito maior do que um padrão tão limitado.

View this post on Instagram

Happy International Lingerie Day ?

A post shared by A S H L E Y G R A H A M (@ashleygraham) on

Um novo estudo da Universidade do Estado da Flórida mostrou que modelos plus size realmente têm um efeito positivo na autoestima das mulheres. A pesquisa recrutou 49 jovens com idades entre 18 e 22 anos que tinham o desejo de emagrecer, e mostrou a elas modelos com diferentes tipos de corpo.

Após ver cada imagem, as participantes tiveram que responder perguntas sobre quão satisfeitas elas estavam com os seus próprios corpos, e também tiveram que se comparar às modelos. O resultado: as mulheres sentiam-se menos felizes com a aparência quando viam modelos mais magras.

View this post on Instagram

Throwback to my first campaign w/ @sculptresse @lovepanache AW16! This is honestly my favorite shoot. I was a size 18US, baby model, following the footsteps of @robynlawley & @candicehuffine Who were the original beauties for Sculptresse's collections. I felt so honored to be apart! Thank you @annashillinglaw1 for the amazing opportunities you have given every time I come to London! ?#diversitymatters #limitlesscurves

A post shared by Brielle Anyea ???? (@missesbrielle) on

Já as modelos com corpos maiores e mais parecidos com a média tinham efeitos positivos na saúde mental das jovens. Além disso, as participantes não prestavam tanta atenção às modelos mais magras; elas se lembravam muito mais das outras imagens.

“Tem uma clara vantagem psicológica quando a mídia mostra tipos de corpo mais realistas em vez da tradicional modelo magra”, considerou Jessica Ridgey, coautora do estudo. Russell Clayton, que a ajudou na pesquisa, adicionou: “pode ser uma útil estratégia de persuasão os produtores midiáticos empregarem modelos plus-size se o objetivo da campanha é capturar atenção e promover body positivity“.